Cerca de
500 policiais e delegados da Polícia Federal participam da operação, além de 90
auditores fiscais da Receita Federal.
Agentes e delegados da Superintendência da Polícia
Federal cumprem, na manhã desta quarta-feira (17), mandados de busca e
apreensão em Maceió durante a operação Alquimia, deflagrada em 17 estados e no
Distrito Federal, inclusive Alagoas. As investigações revelam que a quadrilha
desviou cerca de R$ 1 bilhão em crimes de sonegação fiscal.
Segundo os primeiros levantamentos, em Maceió estão
sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão, mas a assessoria da PF não
revelou maiores detalhes das diligências. No entanto, há informes que viaturas
foram vistas nos bairros do Farol e da Gruta desde as primeiras horas desta
quarta-feira.
Os federais estão em busca de documentos e outras
provas que possam ligar os alagoanos à quadrilha especializada em desviar
tributos dos cofres da Receita Federal.
De acordo com a assessoria nacional da PF, estão
sendo cumpridos em todo Brasil, 129 mandados de busca e apreensão e 63 mandados
de condução coercitiva m residências dos investigados e nas empresas
supostamente ligadas à organização criminosa. O número de presos ainda não foi
confirmado.
A Operação Alquimia é um trabalho conjunto da PF,
Receita Federal e o Ministério Público Federal, visa desarticular uma quadrilha
formada principalmente por empresários da Bahia, São Paulo e Minas Gerais que
praticava sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Também estão sendo bloqueados
os bens de 62 pessoas físicas e 196 pessoas jurídicas, incluindo veículos,
embarcações, aeronaves e equipamentos industriais e o bloqueio de recursos
financeiros dos suspeitos.
A operação ocorre de forma simultânea nos estados
de Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio
de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe.
De acordo com a PF, o foco da investigação, que
durou dez anos, são 300 empresas brasileiras e também as estrangeiras com sede
em paraísos fiscais. Daquelas com atuação internacional, a maioria está sediada
no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.
Há empresas em nome de laranjas e offshores. O
esquema fraudulento consistia em forjar operações comerciais e financeiras para
não recolher o imposto devido.
Fonte:Jornal Correio do Povo
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