S A Ú D E
Em um ano de pós-operatório, o paciente normalmente engorda.
Mito.
Na maioria dos casos, o ganho de peso ocorre quando o paciente não assume hábitos saudáveis, como a adoção de dieta menos calórica e mais nutritiva e a prática de exercícios físicos regulares.
Perde-se mais peso nos primeiros seis meses.
Verdade.
A perda mais significativa de peso ocorre nos primeiros seis meses. Daí a importância de o paciente seguir com disciplina as recomendações médicas nessa primeira etapa do pós-operatório.
Quem faz a cirurgia bariátrica fica propenso a alcoolismo, uso de drogas ou comportamento compulsivo para compras.
Mito.
Não existe nenhuma evidência científica de que, no pós-operatório, o paciente comece a ter tendência ao alcoolismo ou ao uso de drogas. Quanto à compulsão por compras, pode-se evitar um comportamento desse tipo por meio de acompanhamento psicológico. A evolução histórica das cirurgias mostra que o paciente, ao perder peso, resgata a autoestima e por isso passa a ter prazer em adquirir roupas e outros produtos de uso pessoal.
Fonte SBCB
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Agência Câmara de Notícias
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Fonte: Folha.com
Direitos especiais para portadores de câncer
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Dieta Decrescente-Crescente
A dieta Decrescente-Crescente (DC) pretende acabar com o efeito
sanfona, muito comum em quem se submete a dietas restritivas e depois do
período do regime engorda novamente.
Cardápio com 1.300 calorias diárias
Cardápio com 1.100 calorias diárias
De acordo com Oppermann, a perda de peso varia do metabolismo de cada um, mas a média é de 4 a 9 quilos por mês.
Como a médica ortomolecular que idealizou a dieta, ela considera o cardápio passivo de modificações. "Sempre adapto para patologias específicas como diabetes, doença celíaca, intolerância a lactose e gestantes", comenta Oppermann.
Fonte: UOL
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Em um artigo na revista científica online BMJ.com, os pesquisadores alertaram, entretanto, que as conclusões não se aplicam a outros óleos de cozinha, como os óleos de origem animal.
Quase 41 mil adultos, residentes em cinco diferentes regiões da Espanha e hábitos alimentares variados, foram acompanhados ao longo de 11 anos. Eles deram detalhes sobre sua dieta em uma semana típica, incluindo a forma como preparavam e cozinhavam os alimentos.
No início da pesquisa, nenhum deles tinha sinais de doença cardíaca. Ao fim do período, tinham ocorrido 606 incidentes relacionados a problemas cardíacos e 1.134 mortes.
Quando os pesquisadores analisaram os detalhes dos incidentes, não encontraram qualquer ligação destes com o consumo de alimentos fritos, e isso, segundo os especialistas, se deve ao tipo de óleo usado na fritura, no caso azeite e óleo de girassol.
Dieta mediterrânea
Não é de hoje que a dieta dos países do Mediterrâneo, entre os quais está a Espanha, é apontada como saudável por causa da abundância de peixe fresco e frutas e legumes plenos de fibras e de baixas calorias.
Inúmeros estudos já apontaram que uma dieta saudável pode reduzir o risco de doenças cardíacas e mesmo câncer.
Em um editorial que acompanha o estudo, o especialista Michael Leitzmann, da Universidade de Regensburg, na Alemanha, escreveu que "como conjunto, o mito de que comida frita geralmente é ruim para o coração não é confirmado pela evidência disponível".
"Mas isso não quer dizer que refeições frequentes compostas de frituras não terão consequências para a saúde. O estudo sugere que aspectos específicos das frituras fazem diferença, como o tipo de óleo usado e outros aspectos da dieta", avaliou.
A Fundação Britânica para o Coração atualmente recomenda aos indivíduos trocar óleos ricos em gordura saturada, como manteiga e óleos de origem animal e de palma por outros ricos em gordura não saturada, como azeite de oliva e óleo de girassol.
A especialista em dieta da entidade, Victoria Taylor, lembra que "independentemente do método de cozinha utilizado, o consumo de alimentos de alto valor calórico implica um alto consumo calórico, que pode levar a ganho de peso e obesidade, fatores para doenças cardíacas".
"Uma dieta equilibrada, com abundância de frutas e legumes e apenas uma pequena quantidade de alimentos ricos em gordura é melhor para a saúde do coração", afirmou.
UOL
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Cada lugar do Brasil tem uma fruta típica que é ótima para a saúde.
Cada região do Brasil tem uma ou mais frutas típicas que são ótimas para a saúde. Elas contêm antioxidantes, vitaminas A e C e gorduras do bem, entre outras propriedades que ajudam no funcionamento do corpo.
A Organização Mundial de Saúde recomenda a ingestão diária de pelo menos 400 gramas de frutas e hortaliças, o que equivale a cinco porções – de preferência, de tipos diferentes.
O endocrinologista Alfredo Halpern destacou que a cor das frutas é que faz a barreira contra os raios ultravioleta do sol, o que impede que elas oxidem na árvore ou fora dela.
No organismo, é essa característica que previne o envelhecimento. Isso sem falar na casca, que reúne um alto teor de fibras – algo fundamental para a regulação do intestino.
Algumas frutas são bem práticas de carregar no dia a dia. Entre elas, os especialistas citaram a maçã, a banana, a pera, a uva, a ameixa e a goiaba. Todas elas podem fazer parte do café da manhã ou ser consumidas no intervalo entre as refeições principais.
Veja abaixo as características de cinco frutas regionais do país: açaí, caju, pequi, abacate e maçã:
Açaí
É conhecido como o “ouro negro” da Amazônia, e sua maior riqueza está nos nutrientes e nas proteínas, que fazem dessa frutinha um alimento funcional.
O açaí tem muita antocianina, um pigmento roxo do grupo dos flavonoides, substância química encontrada nas plantas que funciona como antioxidante. Isso significa que a fruta ajuda a combater os radicais livres, retardar o envelhecimento e evitar doenças do coração e células cancerígenas.
A gordura contida no açaí traz benefícios comparáveis ao azeite de oliva. Se consumido puro, in natura, pode ser aproveitado até por pessoas diabéticas, pelo alto teor de gordura monoinsaturada. Também ajuda quem tem colesterol alto ou intestino preguiçoso. Cem gramas da fruta têm cerca de 260 kcal, segundo o endocrinologista.
Para aumentar o teor de energia antes ou depois da atividade física, o açaí pode ser associado a tapioca, guaraná, banana, morango e outras frutas.
No Pará, o açaí faz parte da refeição principal; no restante do país, vai bem no lanche ou como sobremesa.
Halpern e a nutricionista Andréia Naves citaram frutas "irmãs" do açaí: morango, amora, framboesa, ameixa e uva, que também contêm flavonoides.
Caju
É uma fruta típica do Nordeste, com grande concentração de vitamina C, cuja deficiência está presente em 85% dos brasileiros. Cem gramas de polpa de caju contêm 219,3 mg de vitamina C, muito mais do que a laranja, por exemplo. Nesse quesito, a fruta só perde para a acerola.
Ranking (a cada 100 gramas):
1) Acerola: 941,4 mg
2) Goiaba: 80,6 mg
3) Kiwi: 70,8 mg
4) Laranja: 56,9 mg
5) Manga: 17,4 mg
A vitamina C também é um tipo de antioxidante e um elemento fundamental para alguns mecanismos de funcionamento do corpo, como a absorção de ferro e o sistema imunológico, nossa proteção natural contra doenças. A recomendação é consumir uma unidade por dia.
A polpa do caju não é o fruto, mas um pseudofruto ou fruto falso. A fruta, na verdade, é a castanha, muito usada em chocolate, rapadura ou com sal.
O maior cajueiro do mundo fica em Pirangi do Norte, região metropolitana de Natal (RN). A árvore tem o tamanho de um campo oficial de futebol e produz o equivalente a 80 cajueiros normais.
O pé de caju é tão grande que tem até uma associação para administrar o cajueiro. E quem experimenta a fruta ou o suco do maior cajueiro do mundo só faz elogios.
Receita de torta salgada de caju
O caju é uma fruta versátil que cai bem, inclusive, em pratos salgados. Uma porção da torta tem os valores nutricionais de uma refeição, é prática e fácil de fazer.
No liquidificador, bata dois ovos, duas xícaras de chá de leite de coco, meia xícara de azeite, uma colher de chá de açafrão, uma xícara de jerimum pré-cozido picado, dois dentes de alho picados, uma colher de chá de pimenta-do-reino e uma pitada de sal.
Em seguida, numa tigela, coloque duas xícaras de chá de farinha de trigo, dois tomates picados sem semente, uma cebola picada, uma xícara de coentro picado, uma xícara de jerimum pré-cozido picado, uma xícara de pimentões coloridos cortados em cubinhos, duas colheres de sopa de castanha triturada e duas xícaras de chá de polpa de caju picado sem o suco.
Misture tudo e depois acrescente o creme batido no liquidificador. No forno, em fogo alto, bastam 40 minutos. O sabor, por causa do leite de coco, lembra o do peixe.
Pequi
O pequi é um fruto originário do Cerrado brasileiro, muito usado pelos goianos para temperar a comida. Também pode ser aproveitado em conserva, licores, como ingrediente de doces (como brigadeiro) ou salgados (no arroz ou frango) e até na indústria cosmética.
O pequi é rico em retinol, uma vitamina A sintetizada, que produz a elasticidade da pele, ajuda na visão, no intestino, nos ossos e no sistema imunológico.
Outra parte do fruto que pode ser consumida é a castanha, que fica no interior, protegida por uma camada de espinhos. Deve-se cortar o caroço com uma faca afiada ou um martelo de cozinha ajuda. A castanha pode ser comida crua, cozida ou adicionada a receitas.
Ela é fonte de nutrientes, principalmente zinco, que é um elemento mineral que, associado à vitamina C, quebra os radicais livres no organismo.
A casca é usada na preparação de tintas de escrever e na tintura de tecidos.
Abacate
Pode ser encontrado em supermercados e feiras livres. É macio, carnudo, tem uma polpa bem cremosa e consistente, com menos água que as outras frutas.
Algumas pessoas têm preconceito com o abacate, porque pensam que é uma fruta gordurosa, mas a gordura dele faz bem à saúde, pois aumenta o colesterol bom. Essa mesma gordura é encontrada no azeite de oliva, em castanhas e óleos, como o de canola.
Além disso, o abacate é uma fruta rica em vitaminas do complexo B e minerais como o ferro, cálcio e fósforo. Muitas mulheres também usam a polpa para fazer máscara de beleza no rosto.
O abacate é vasto em regiões colonizadas pelos espanhóis (México, Guatemala e Antilhas) e se espalhou pela América do Sul por causa do solo fértil e do calor. No Brasil, o cultivo começou só no início do século XIX.
As plantações no interior dos estados de São Paulo e Minas Gerais são responsáveis por quase dois terços de toda a produção nacional. Comer até meia fruta por dia é o ideal, de acordo com a nutricionista que participou do programa.
Receita de guacamole
Para quem não conhece, o guacamole é uma receita mexicana feita com abacate, pimentão e temperos. A pasta deve ser servida com torradas ou cascas de queijo nacho.
Ingredientes
1 abacate
1 tomate sem sementes picado
1 pimenta dedo-de-moça picada
1/2 xícara (chá) de coentro picado
Suco de 1 limão
Sal a gosto
Modo de preparo
- Com uma faca, corte o abacate ao meio e retire o caroço. Com a ajuda de uma colher, retire a polpa e coloque numa tigela.
- Adicione à tigela todos os ingredientes picados com o abacate e misture bem. Tempere com o suco de limão e sal. Sirva a seguir.
Maçã
A Região Sul é a maior produtora da fruta, que se concentra mais no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina – regiões naturalmente mais frias. Ela é leve, saborosa e magrinha: tem em média 80 calorias. Além disso, é prática e perfeita para o lanche do dia a dia, pois cabe na bolsa.
A substância responsável pela saciedade da maçã é a pectina, uma fibra que se expande dentro do intestino. Além disso, associada ao açúcar da fruta (frutose), dá menos fome.
Por isso, a maçã é uma dica saudável para quem está e olho na balança e com a agenda apertada. Também é rica em antioxidantes que combatem doenças cardiovasculares.
Outra enorme vantagem dessa fruta é que ela hidrata bastante: 90% são água. Mas não deixe a maçã na gaveta por mais de três dias, para não ficar ressecada e perder suas propriedades.
Procure comprar a maçã que esteja inteira, sem amassados. Se ela tiver um buraquinho, houve a penetração de micro-organismos que podem contaminar a fruta.
O cultivo da macieira é uma atividade relativamente recente no Brasil. No início da década de 70, a produção anual era de mil toneladas. Com incentivos fiscais e apoio à pesquisa e extensão rural, o Sul aumentou a produção em quantidade e qualidade, fazendo com que o país passasse de importador a exportador de até 20 % do total.
G1
SAÚDE
Em um ano de pós-operatório, o paciente normalmente engorda.
Mito.
Na maioria dos casos, o ganho de peso ocorre quando o paciente não assume hábitos saudáveis, como a adoção de dieta menos calórica e mais nutritiva e a prática de exercícios físicos regulares.
Perde-se mais peso nos primeiros seis meses.
Verdade.
A perda mais significativa de peso ocorre nos primeiros seis meses. Daí a importância de o paciente seguir com disciplina as recomendações médicas nessa primeira etapa do pós-operatório.
Quem faz a cirurgia bariátrica fica propenso a alcoolismo, uso de drogas ou comportamento compulsivo para compras.
Mito.
Não existe nenhuma evidência científica de que, no pós-operatório, o paciente comece a ter tendência ao alcoolismo ou ao uso de drogas. Quanto à compulsão por compras, pode-se evitar um comportamento desse tipo por meio de acompanhamento psicológico. A evolução histórica das cirurgias mostra que o paciente, ao perder peso, resgata a autoestima e por isso passa a ter prazer em adquirir roupas e outros produtos de uso pessoal.
Fonte SBCB
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SEU CORPO
publicado em 17/06/2012 às 00h00.
Da redação | Arte: Eder Santos
redacao@folhauniversal.com.br
Osteoporose, a doença dos ossos
Fraturar uma parte do corpo pode ser um indício do problema que já atinge 3 milhões de brasileirosredacao@folhauniversal.com.br
Até
2050, o número de fraturas no quadril deve aumentar 32% no País em
decorrência da osteoporose, doença que atinge os ossos, deixando-os
fracos. A estimativa é de um estudo divulgado pela Fundação
Internacional de Osteoporose. O aumento no número de fraturas, revela o
levantamento, deve-se ao envelhecimento da população brasileira.
Acredita-se que atualmente a osteoporose já afete 3 milhões de pessoas
no País.
De acordo com a
reumatologista Rosa Maria Pereira, membro da Sociedade Brasileira de
Reumatologia (SBR), a doença não atinge somente um dos ossos do corpo,
mas quase todo o sistema esquelético, principalmente da coluna e
quadril. "A osteoporose tem um fator genético (casos na família, por
exemplo) e pode se agravar dependendo dos hábitos de vida da pessoa,
principalmente durante a infância e adolescência", diz ela. "Fumar,
ingerir bebida alcoólica em excesso, baixo consumo de cálcio na
alimentação, sedentarismo e pouca exposição ao sol contribuem para que a
osteoporose se desenvolva."
Ainda segundo a médica, que também é
professora na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP),
há outros fatores que podem colaborar para o surgimento da doença.
"Mulheres a partir da menopausa são mais suscetíveis, pois nessa fase
elas perdem uma boa quantidade do hormônio estrógeno, o que acelera o
processo de perda óssea no corpo", esclarece.
Click abaixo
Cientistas da
agência espacial americana Nasa financiaram um estudo para identificar a
osteoporose em sua fase inicial por meio de testes de urina ou sangue. A
técnica seria mais sensível que a de raios X para detectar a perda
óssea, mas ainda depende de mais testes. "A Nasa conduz esses estudos
porque os astronautas, em microgravidades, vivem esse problema e sofrem
de perda óssea", comentou a nutricionista Scott Smith, uma das
participantes do estudo da Nasa. "Esse é um dos principais problemas em
espaçonaves tripuladas."
Por enquanto, o
exame mais eficaz para a identificação da doença é a densitometria
óssea (raios X com baixa radiação na coluna e quadril), segundo explica a
reumatologista Rosa Maria. Se o resultado do exame tiver valor menor
que 2,5 (num indivíduo com idade entre 20 e 30 anos) considera-se que
ele tem osteoporose. "Muitas pessoas acabam não tratando a doença em
si. Ficam apenas ‘curando’ as fraturas, lesões e não dão atenção ao
problema de base", comenta a médica. "Por isso, é fundamental que, se
houver a suspeita de osteoporose, a pessoa procure um médico para tratar
os sintomas da doença (as fraturas) e curar a raiz do problema."
*Colaborou Rafaella Rizzo
Folha Universal
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Saúde
Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, será um dos participantes do debate.
Notícias anteriores:
- 08/05/2012 - Seguridade discute semana de mobilização contra obesidade infantil
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- 08/05/2012 - Comissão discute denúncias de irregularidades em hospitais do Rio
- 07/05/2012 - Comissão vai discutir atuação da Anvisa na quinta-feira
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- 07/05/2012 - Representação no Parlasul discutirá atuação da Anvisa em âmbito internacional
- 07/05/2012 - Subcomissão debaterá novo modelo para Programa de Aquisição de Alimentos
- 07/05/2012 - Comissão debaterá implicações do uso de agrotóxicos na saúde e no ambiente
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- 04/05/2012 - PEC dá força de lei às decisões das comissões intergestores do SUS
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- 03/05/2012 - Comissão aprova projeto sobre controle de qualidade de ares-condicionados
- 02/05/2012 - Câmara amplia punição para quem negar atendimento médico emergencial
- 02/05/2012 - Plenário aprova criação de banco de DNA para investigação de crimes
- 02/05/2012 - Aprovada pena maior para quem negar atendimento médico emergencial
- 02/05/2012 - Plenário debate punição a hospital que negar atendimento emergencial
- 02/05/2012 - Câmara aprova MP que prorroga contratos de órgãos federais
- 02/05/2012 - Marco Maia defende projetos que deverão ser votados nesta quarta
- 02/05/2012 - Plenário pode votar uma MP e dois projetos nesta quarta-feira
- 02/05/2012 - Deputados pedem criação de comissão especial sobre financiamento da saúde
Agência Câmara de Notícias
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Tratamento reduz o risco de amputação por câncer
No
último mês, foram feitas no país as primeiras cirurgias para tratar
câncer usando um medicamento importado que aumenta as chances de "matar"
o tumor e evitar que a perna ou o braço afetados sejam amputados. A
primeira operação foi no dia 26 de janeiro, em um paciente com sarcoma
no antebraço, no Hospital São José, em São Paulo. No dia seguinte, uma
mulher com melanoma na perna foi operada no Hospital A.C. Camargo. O
medicamento chamado Beromun, mas mais conhecido como TNF (fator de
necrose tumoral) mata as células do tumor e permite que a quimioterapia
penetre mais nele. Um dia depois, destrói os vasos sanguíneos que
irrigam o tumor, matando-o também por falta de oxigênio.
Direitos especiais para portadores de câncer
A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que o número estimado de
novos casos de câncer em todo o mundo chegará a 15 milhões em 2020. A
Constituição Federal brasileira assegura aos portadores de neoplasia
maligna (câncer) alguns direitos especiais, mas a falta de informação é
grande e muitos portadores deixam de desfrutar desses benefícios por
desconhecerem seus direitos.
O câncer pode ser controlado e, se diagnosticado precocemente, a cura é possível em muitos casos. Entretanto, o tratamento da doença pode ter um custo elevado, além de causar complicações físicas e psicológicas ao paciente. Por isso, foi instituído o direito constitucional aos portadores de câncer. Muitas entidades editam cartilhas e diversos materiais informativos sobre esses benefícios, a exemplo do Instituto Nacional do Câncer (INCa), da Associação Brasileira de Combate ao Câncer Infantil e Adulto (Abraccia), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), etc, mas a falta de informação ainda é um dos maiores inimigos dos portadores de câncer. Os direitos garantidos aos doentes de câncer são extensivos a pacientes com outras doenças graves, como tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, cegueira, paralisia irreversível ou incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondilartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), Aids e contaminação por radiação. Esses benefícios vão da isenção de pagamento do Imposto de Renda que incide na aposentadoria, andamento prioritário de processos judiciais, levantamento do FGTS, quitação de imóvel, levantamento de seguro de vida e previdência privada, saque do PIS, auxílio transporte, isenção de IPI, ICMS e IPVA na aquisição de veículos especiais, entre outros. Conheça alguns desses direitos:
Acesso aos dados do serviço médico se dá pelo requerimento à instituição de saúde que detenha os dados do prontuário.
Quitação do financiamento de imóvel junto à Caixa Econômica Federal sujeito à verificação e composição de renda familiar no contrato de financiamento.
Voçê Sabia?O câncer pode ser controlado e, se diagnosticado precocemente, a cura é possível em muitos casos. Entretanto, o tratamento da doença pode ter um custo elevado, além de causar complicações físicas e psicológicas ao paciente. Por isso, foi instituído o direito constitucional aos portadores de câncer. Muitas entidades editam cartilhas e diversos materiais informativos sobre esses benefícios, a exemplo do Instituto Nacional do Câncer (INCa), da Associação Brasileira de Combate ao Câncer Infantil e Adulto (Abraccia), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), etc, mas a falta de informação ainda é um dos maiores inimigos dos portadores de câncer. Os direitos garantidos aos doentes de câncer são extensivos a pacientes com outras doenças graves, como tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, cegueira, paralisia irreversível ou incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondilartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), Aids e contaminação por radiação. Esses benefícios vão da isenção de pagamento do Imposto de Renda que incide na aposentadoria, andamento prioritário de processos judiciais, levantamento do FGTS, quitação de imóvel, levantamento de seguro de vida e previdência privada, saque do PIS, auxílio transporte, isenção de IPI, ICMS e IPVA na aquisição de veículos especiais, entre outros. Conheça alguns desses direitos:
Acesso aos dados do serviço médico se dá pelo requerimento à instituição de saúde que detenha os dados do prontuário.
- Benefício auxílio-doença será devido ao segurado da Previdência Social que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, nos termos da C.L.T. É devido ao segurado empregado a contar do décimo-sexto dia do afastamento da atividade.
- Aposentadoria por invalidez – devida ao segurado que, estando ou não em gozo do auxíliodoença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício da atividade que lhe garanta a subsistência e será paga enquanto permanecer nessa condição. Se o segurado do INSS necessitar de assistência permanente de outra pessoa, a critério da perícia médica, o valor da aposentadoria por invalidez será aumentado em 25% a partir da data de sua solicitação.
- Isenção do imposto de renda na aposentadoria – poderá ser requerida junto ao órgão competente, ou seja, aquele que paga a aposentadoria (INSS, Prefeitura, etc).
- Benefício de prestação continuada (LOAS) – devido àquelas pessoas que não têm acesso aos benefícios previdenciários. Garante um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e/ou idoso com 67 anos ou mais, que comprove não possuir meios de promover a própria manutenção e nem tê-la promovida por sua família. Esse benefício pode ser solicitado nas Agências da Previdência Social mediante o cumprimento das exigências legais.
- Isenção da contribuição previdenciária – sobre a parcela de até três mil reais dos proventos dos servidores públicos federais aposentados por invalidez.
- Liberação do Fundo de Garantia e do PIS/Pasep – deve ser requerido junto à Caixa Econômica Federal. É devido ao trabalhador com neoplasia maligna (câncer) ou o trabalhador que possuir dependentes, registrados no INSS, acometidos de câncer.
Quitação do financiamento de imóvel junto à Caixa Econômica Federal sujeito à verificação e composição de renda familiar no contrato de financiamento.
- Isenção de ICMS, IPI e IPVA, caso a doença ocasione deficiência nos membros, superiores ou inferiores, que a impossibilite de dirigir automóveis comuns.
- Isenção do ICMS – Deverá ser requerida junto à Secretaria da Fazenda do Estado, na aquisição de veículos especiais. Cada Estado tem uma regulamentação própria para a isenção. Em São Paulo, por exemplo, estão isentos os veículos de até 127 HP de potência bruta, adaptados ao uso de pessoas portadoras de deficiência física (caso de mulheres submetidas a mastectomia decorrente de neoplasia maligna).
- Isenção do IPI – A ser requerida junto à Secretaria da Receita Federal, na aquisição de veículos por portadores de deficiência Física.
- Isenção de IPVA – A ser requerida junto à Secretaria da Fazenda do Estado.
Dica: O portador de câncer deve guardar todos os laudos, receitas, exames, radioterapias, tomografias, entre outros documentos, além de seus pessoais, que comprovem o problema de saúde. Estes são documentos importantes em qualquer processo judicial.
***
Dieta Decrescente-Crescente
-
Por não ocorrer queda do metabolismo basal, a pessoa não volta a engordar depois do fim da dieta
O que propõe
O paciente queima a mesma quantidade de calorias do começo ao fim da
dieta, pois não há queda brusca do metabolismo basal. "Quando uma pessoa
se submete a uma dieta que restringe carboidratos, como a de Atkins,
por exemplo, o metabolismo cai rapidamente e a perda de peso ocorre
principalmente pela perda de líquido", explica Liliane Oppermann,
nutróloga e médica ortomolecular que criou a dieta.
Na dieta DC a alteração no metabolismo ocorre de forma gradativa, assim
como a perda de peso. Além disso, o metabolismo é mantido após o
emagrecimento, evitando o temido efeito “engorda e emagrece”.
O cardápio da dieta DC muda a cada seis dias, e na segunda semana os resultados já podem ser vistos, segundo a médica.
Como é feita
O paciente deve fazer pelo menos cinco refeições diárias. "Não adianta
obedecer às calorias, mas só comer duas vezes ao dia, porque para manter
o metabolismo funcionando é necessário se alimentar ao menos cinco
vezes", aponta Oppermann.
Nos primeiros seis dias a pessoa faz uma dieta de 1.500 calorias e
pratica apenas 20 minutos de atividade física por dia. "A atividade
física é crescente, pois começa com um tempo pequeno e com o passar das
semanas a quantidade de exercícios aumenta ", destaca a médica
ortomolecular.
Do 7º ao 12º dia o cardápio já passa a ser de 1.300 calorias e o tempo
gasto diariamente para praticar exercício pula para 30 minutos. Na
semana seguinte, o cardápio reduz ainda mais a quantidade de calorias
para 1.100, aliado a 40 minutos de exercícios diários.
Depois da terceira semana, o cardápio volta a ter 1.300 calorias, só
que agora com 50 minutos de exercício físico todos os dias e, na última
semana, a dieta volta a ter 1.500 calorias diárias com 60 minutos de
atividade física por dia.
No café da manhã, as opções do cardápio elaborado variam entre frutas e
iogurte light com adoçante, responsáveis por dar energia e ajudar a
regular o intestino. Todo lanche da manhã é composto por um shake.
Para o almoço e o jantar, no entanto, a médica optou por não restringir
os carboidratos, mas sim, contemplar todos os grupos alimentares com
foco em alimentos funcionais, ricos em energia e nutrientes. Grande
parte das opções do cardápio para essas duas refeições consiste em
saladas, legumes e carnes magras.
O lanche da tarde contempla frutas oleaginosas, que são alimentos
antioxidantes que melhoram a perfomance física e diminuem a produção de
radicais livres. Já na ceia, depois do jantar, a nutróloga indica um
iogurte desnatado.
“Nesta dieta também prevalece o consumo de alimentos diuréticos, como
melão, abacaxi, erva doce, hortelã e melancia”, conta a médica
ortomolecular, que também afirma que é necessária a ingestão de dois
litros de água por dia.
Ainda que a dieta não tenha grandes restrições, há alguns alimentos que
são excluídos do cardápio, como doces, frituras, refrigerante e
qualquer tipo de bebida alcoólica.
Veja o cardápio sugerido:
Cardápio com 1.500 calorias diárias
Cardápio com 1.500 calorias diárias
Café da manhã | Banana com uma colher de sopa de aveia em flocos grossos e uma gelatina diet | ½ mamão papaia com ½ xícara de cereal tipo corn flakes e um iogurte light | Salada de frutas com três colheres de sopa de granola e 150ml de leite desnatado |
Lanche da manhã | Shake | ||
Almoço | Salada de cenoura e beterraba raladas, três colheres de sopa de arroz integral, uma concha de feijão e um pedaço grande de carne assada | Salada de palmito e alface roxa, duas xícaras de chá de macarrão integral com molho de tomate e um filé de peito de frango grelhado | Salada de almeirão e pimentão, uma mandioquinha cozida e um filé médio de peito de peru grelhado |
Lanche da tarde | Um cacho pequeno de uvas ou duas nectarinas e duas torradas integrais com requeijão light | Uma pera ou uma maçã e um iogurte light com uma colher de aveia em flocos grossos | Meio pedaço de manga ou uma banana amassada salpicada com quinua real em flocos |
Jantar | Salada de repolho com tomate, batata assada e três fatias de rosbife | Abobrinha, um filé médio de peixe grelhado e uma xícara de chá de grão-de-bico cozida com lentilha | Salada de endívias com queijo tipo cottage ou tofu, tomate assado, três colheres de sopa de carne bovina de panela e duas colheres de sopa de arroz integral |
Ceia | Um copo de leite desnatado batido com duas colheres de whey protein |
Cardápio com 1.300 calorias diárias
Café da manhã | Uma fatia de pão de aveia com requeijão light e uma maçã ou goiaba | Três torradas integrais com ricota e uma pera ou uma laranja | Um pedaço de pão sírio integral, uma fatia de queijo branco light e um pêssego ou ½ mamão |
Lanche da manhã | Shake | ||
Almoço | Salada de alface, tomate e repolho, uma colher de sopa de arroz integral, uma concha de feijão e um filé grande de peixe grelhado | Salada de rúcula com oito tomates cereja, uma batata média cozida e quatro colheres de sopa de carne moída refogada com cenoura | Salada de espinafre com palmito, três colheres de sopa de arroz integral, uma coxa e uma sobrecoxa de frango assados e sem pele |
Lanche da tarde | Um pedaço pequeno de chocolate amargo | Uma taça de flan light | Um pote de iogurte light |
Jantar | Dois ovos mexidos, salada de agrião com tomate e um prato de sobremesa de escarola refogada | Um filé de alcatra grelhado, um prato de sobremesa de chuchu com abobrinha e um de couve refogada | Salada de acelga com ½ lata de atum ralado ou cinco kanis, um prato de sobremesa de brócolis e couve flor refogados e uma xícara de chá de soja cozida com lentilha |
Ceia | Um iogurte desnatado ou um copo de leite de soja light |
Cardápio com 1.100 calorias diárias
Café da manhã | Um ovo mexido e um iogurte de frutas light | Uma fatia grossa de ricota e um copo de leite desnatado com café e adoçante | Duas colheres de chá de quinua real em flocos e um copo de iogurte natural e adoçante |
Lanche da manhã | Shake | ||
Almoço | Um filé grande de peito de frango sem pele e grelhado, um prato de sobremesa de brócolis e couve-flor no vapor, duas conchas de lentilha e uma gelatina diet | Um filé grande de carne magra grelhado, salada de alface com espinafre, uma xícara de chá de grão-de-bico cozido e uma limonada com adoçante | Um filé grande de peito de peru, uma alcachofra, uma xícara de chá de vagem cozida no vapor, uma xícara de chá de cogumelos e um chá gelado diet |
Lanche da tarde | Três nozes e uma fatia de mussarela light | Duas fatias de peito de peru e duas castanhas do pará | Um pedaço grande de ricota e três castanhas de caju |
Jantar | Um filé grande de salmão assado, salada de pepino com tomate, alface americana e um prato de sobremesa de berinjela no vapor | Duas fatias de lombo assado, um prato de sobremesa de rúcula, duas xícaras de chá de ervilha cozida e oito tomates cereja | Um pedaço de peixe assado, duas conchas de feijão cozido e um prato de sobremesa de abobrinha com brócolis refogado |
Ceia | Um iogurte light ou um copo de leite desnatado com uma colher de chá de achocolatado diet |
Promessa
De acordo com Oppermann, a perda de peso varia do metabolismo de cada um, mas a média é de 4 a 9 quilos por mês.
Contraindicação
Como a médica ortomolecular que idealizou a dieta, ela considera o cardápio passivo de modificações. "Sempre adapto para patologias específicas como diabetes, doença celíaca, intolerância a lactose e gestantes", comenta Oppermann.
Thamires Andrade
Fonte: UOL
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Fritura em azeite ou óleo de girassol não eleva risco cardíaco, diz estudo
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A Fundação Britânica para o Coração atualmente recomenda aos indivíduos trocar óleos ricos em gordura saturada, como manteiga e óleos de origem animal e de palma por outros ricos em gordura não saturada, como azeite de oliva
Um estudo de pesquisadores espanhóis afirmou que fritar alimentos com
azeite de oliva ou óleo de girassol não faz mal para o coração.
O estudo da Universidade Autônoma de Madri não achou correlação entre
frituras com estes dois tipos de óleo ricos em gordura não saturada e
problemas cardíacos ou mortes prematuras.Em um artigo na revista científica online BMJ.com, os pesquisadores alertaram, entretanto, que as conclusões não se aplicam a outros óleos de cozinha, como os óleos de origem animal.
Quase 41 mil adultos, residentes em cinco diferentes regiões da Espanha e hábitos alimentares variados, foram acompanhados ao longo de 11 anos. Eles deram detalhes sobre sua dieta em uma semana típica, incluindo a forma como preparavam e cozinhavam os alimentos.
No início da pesquisa, nenhum deles tinha sinais de doença cardíaca. Ao fim do período, tinham ocorrido 606 incidentes relacionados a problemas cardíacos e 1.134 mortes.
Quando os pesquisadores analisaram os detalhes dos incidentes, não encontraram qualquer ligação destes com o consumo de alimentos fritos, e isso, segundo os especialistas, se deve ao tipo de óleo usado na fritura, no caso azeite e óleo de girassol.
Dieta mediterrânea
Não é de hoje que a dieta dos países do Mediterrâneo, entre os quais está a Espanha, é apontada como saudável por causa da abundância de peixe fresco e frutas e legumes plenos de fibras e de baixas calorias.
Inúmeros estudos já apontaram que uma dieta saudável pode reduzir o risco de doenças cardíacas e mesmo câncer.
Em um editorial que acompanha o estudo, o especialista Michael Leitzmann, da Universidade de Regensburg, na Alemanha, escreveu que "como conjunto, o mito de que comida frita geralmente é ruim para o coração não é confirmado pela evidência disponível".
"Mas isso não quer dizer que refeições frequentes compostas de frituras não terão consequências para a saúde. O estudo sugere que aspectos específicos das frituras fazem diferença, como o tipo de óleo usado e outros aspectos da dieta", avaliou.
A Fundação Britânica para o Coração atualmente recomenda aos indivíduos trocar óleos ricos em gordura saturada, como manteiga e óleos de origem animal e de palma por outros ricos em gordura não saturada, como azeite de oliva e óleo de girassol.
A especialista em dieta da entidade, Victoria Taylor, lembra que "independentemente do método de cozinha utilizado, o consumo de alimentos de alto valor calórico implica um alto consumo calórico, que pode levar a ganho de peso e obesidade, fatores para doenças cardíacas".
"Uma dieta equilibrada, com abundância de frutas e legumes e apenas uma pequena quantidade de alimentos ricos em gordura é melhor para a saúde do coração", afirmou.
UOL
***
Veja os benefícios de frutas regionais como açaí, caju, pequi e abacate
Cada lugar do Brasil tem uma fruta típica que é ótima para a saúde.
Especialistas também destacaram as propriedades da maçã.
Cada região do Brasil tem uma ou mais frutas típicas que são ótimas para a saúde. Elas contêm antioxidantes, vitaminas A e C e gorduras do bem, entre outras propriedades que ajudam no funcionamento do corpo.
A Organização Mundial de Saúde recomenda a ingestão diária de pelo menos 400 gramas de frutas e hortaliças, o que equivale a cinco porções – de preferência, de tipos diferentes.
O endocrinologista Alfredo Halpern destacou que a cor das frutas é que faz a barreira contra os raios ultravioleta do sol, o que impede que elas oxidem na árvore ou fora dela.
No organismo, é essa característica que previne o envelhecimento. Isso sem falar na casca, que reúne um alto teor de fibras – algo fundamental para a regulação do intestino.
Algumas frutas são bem práticas de carregar no dia a dia. Entre elas, os especialistas citaram a maçã, a banana, a pera, a uva, a ameixa e a goiaba. Todas elas podem fazer parte do café da manhã ou ser consumidas no intervalo entre as refeições principais.
Veja abaixo as características de cinco frutas regionais do país: açaí, caju, pequi, abacate e maçã:
Açaí
É conhecido como o “ouro negro” da Amazônia, e sua maior riqueza está nos nutrientes e nas proteínas, que fazem dessa frutinha um alimento funcional.
O açaí tem muita antocianina, um pigmento roxo do grupo dos flavonoides, substância química encontrada nas plantas que funciona como antioxidante. Isso significa que a fruta ajuda a combater os radicais livres, retardar o envelhecimento e evitar doenças do coração e células cancerígenas.
saiba mais
Os radicais livres são uma espécie de “ferrugem” que se espalha pelas
artérias. Já os antioxidantes são substâncias com poder de limpeza,
para retirar essa “sujeira” das nossas células.A gordura contida no açaí traz benefícios comparáveis ao azeite de oliva. Se consumido puro, in natura, pode ser aproveitado até por pessoas diabéticas, pelo alto teor de gordura monoinsaturada. Também ajuda quem tem colesterol alto ou intestino preguiçoso. Cem gramas da fruta têm cerca de 260 kcal, segundo o endocrinologista.
Para aumentar o teor de energia antes ou depois da atividade física, o açaí pode ser associado a tapioca, guaraná, banana, morango e outras frutas.
No Pará, o açaí faz parte da refeição principal; no restante do país, vai bem no lanche ou como sobremesa.
Halpern e a nutricionista Andréia Naves citaram frutas "irmãs" do açaí: morango, amora, framboesa, ameixa e uva, que também contêm flavonoides.
Caju
É uma fruta típica do Nordeste, com grande concentração de vitamina C, cuja deficiência está presente em 85% dos brasileiros. Cem gramas de polpa de caju contêm 219,3 mg de vitamina C, muito mais do que a laranja, por exemplo. Nesse quesito, a fruta só perde para a acerola.
Ranking (a cada 100 gramas):
1) Acerola: 941,4 mg
2) Goiaba: 80,6 mg
3) Kiwi: 70,8 mg
4) Laranja: 56,9 mg
5) Manga: 17,4 mg
A vitamina C também é um tipo de antioxidante e um elemento fundamental para alguns mecanismos de funcionamento do corpo, como a absorção de ferro e o sistema imunológico, nossa proteção natural contra doenças. A recomendação é consumir uma unidade por dia.
A polpa do caju não é o fruto, mas um pseudofruto ou fruto falso. A fruta, na verdade, é a castanha, muito usada em chocolate, rapadura ou com sal.
O maior cajueiro do mundo fica em Pirangi do Norte, região metropolitana de Natal (RN). A árvore tem o tamanho de um campo oficial de futebol e produz o equivalente a 80 cajueiros normais.
O pé de caju é tão grande que tem até uma associação para administrar o cajueiro. E quem experimenta a fruta ou o suco do maior cajueiro do mundo só faz elogios.
Receita de torta salgada de caju
O caju é uma fruta versátil que cai bem, inclusive, em pratos salgados. Uma porção da torta tem os valores nutricionais de uma refeição, é prática e fácil de fazer.
No liquidificador, bata dois ovos, duas xícaras de chá de leite de coco, meia xícara de azeite, uma colher de chá de açafrão, uma xícara de jerimum pré-cozido picado, dois dentes de alho picados, uma colher de chá de pimenta-do-reino e uma pitada de sal.
Em seguida, numa tigela, coloque duas xícaras de chá de farinha de trigo, dois tomates picados sem semente, uma cebola picada, uma xícara de coentro picado, uma xícara de jerimum pré-cozido picado, uma xícara de pimentões coloridos cortados em cubinhos, duas colheres de sopa de castanha triturada e duas xícaras de chá de polpa de caju picado sem o suco.
Misture tudo e depois acrescente o creme batido no liquidificador. No forno, em fogo alto, bastam 40 minutos. O sabor, por causa do leite de coco, lembra o do peixe.
Pequi
O pequi é um fruto originário do Cerrado brasileiro, muito usado pelos goianos para temperar a comida. Também pode ser aproveitado em conserva, licores, como ingrediente de doces (como brigadeiro) ou salgados (no arroz ou frango) e até na indústria cosmética.
O pequi é rico em retinol, uma vitamina A sintetizada, que produz a elasticidade da pele, ajuda na visão, no intestino, nos ossos e no sistema imunológico.
Outra parte do fruto que pode ser consumida é a castanha, que fica no interior, protegida por uma camada de espinhos. Deve-se cortar o caroço com uma faca afiada ou um martelo de cozinha ajuda. A castanha pode ser comida crua, cozida ou adicionada a receitas.
Ela é fonte de nutrientes, principalmente zinco, que é um elemento mineral que, associado à vitamina C, quebra os radicais livres no organismo.
A casca é usada na preparação de tintas de escrever e na tintura de tecidos.
Abacate
Pode ser encontrado em supermercados e feiras livres. É macio, carnudo, tem uma polpa bem cremosa e consistente, com menos água que as outras frutas.
Algumas pessoas têm preconceito com o abacate, porque pensam que é uma fruta gordurosa, mas a gordura dele faz bem à saúde, pois aumenta o colesterol bom. Essa mesma gordura é encontrada no azeite de oliva, em castanhas e óleos, como o de canola.
Além disso, o abacate é uma fruta rica em vitaminas do complexo B e minerais como o ferro, cálcio e fósforo. Muitas mulheres também usam a polpa para fazer máscara de beleza no rosto.
O abacate é vasto em regiões colonizadas pelos espanhóis (México, Guatemala e Antilhas) e se espalhou pela América do Sul por causa do solo fértil e do calor. No Brasil, o cultivo começou só no início do século XIX.
As plantações no interior dos estados de São Paulo e Minas Gerais são responsáveis por quase dois terços de toda a produção nacional. Comer até meia fruta por dia é o ideal, de acordo com a nutricionista que participou do programa.
Receita de guacamole
Para quem não conhece, o guacamole é uma receita mexicana feita com abacate, pimentão e temperos. A pasta deve ser servida com torradas ou cascas de queijo nacho.
Ingredientes
1 abacate
1 tomate sem sementes picado
1 pimenta dedo-de-moça picada
1/2 xícara (chá) de coentro picado
Suco de 1 limão
Sal a gosto
Modo de preparo
- Com uma faca, corte o abacate ao meio e retire o caroço. Com a ajuda de uma colher, retire a polpa e coloque numa tigela.
- Adicione à tigela todos os ingredientes picados com o abacate e misture bem. Tempere com o suco de limão e sal. Sirva a seguir.
Maçã
A Região Sul é a maior produtora da fruta, que se concentra mais no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina – regiões naturalmente mais frias. Ela é leve, saborosa e magrinha: tem em média 80 calorias. Além disso, é prática e perfeita para o lanche do dia a dia, pois cabe na bolsa.
A substância responsável pela saciedade da maçã é a pectina, uma fibra que se expande dentro do intestino. Além disso, associada ao açúcar da fruta (frutose), dá menos fome.
Por isso, a maçã é uma dica saudável para quem está e olho na balança e com a agenda apertada. Também é rica em antioxidantes que combatem doenças cardiovasculares.
Outra enorme vantagem dessa fruta é que ela hidrata bastante: 90% são água. Mas não deixe a maçã na gaveta por mais de três dias, para não ficar ressecada e perder suas propriedades.
Procure comprar a maçã que esteja inteira, sem amassados. Se ela tiver um buraquinho, houve a penetração de micro-organismos que podem contaminar a fruta.
O cultivo da macieira é uma atividade relativamente recente no Brasil. No início da década de 70, a produção anual era de mil toneladas. Com incentivos fiscais e apoio à pesquisa e extensão rural, o Sul aumentou a produção em quantidade e qualidade, fazendo com que o país passasse de importador a exportador de até 20 % do total.
G1
SAÚDE
Congresso aprova Plano Plurianual 2012-2015
Emendas aceitas pelo relator, senador Walter Pinheiro
(PT-BA), acrescentaram R$ 102 bilhões à proposta inicial. Ações sociais
foram contempladas pelo substitutivo aprovado.
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20/12/2011
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16/12/2011
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15/12/2011
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14/12/2011
14/12/2011
14/12/2011
Atletas olímpicas falam da falta de apoio para mulheres no esporte
Agência Câmara de Notícias
Tratamento
Lafepe vai produzir medicamento contra a doença de Chagas para paciente infantil
Lafepe vai produzir medicamento contra a doença de Chagas para paciente infantil
Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o novo medicamento vai ajudar a evitar a interrupção do tratamento pediátrico, segundo o Ministério da Saúde
Da Agência Brasil
BRASÍLIA – O Laboratório
Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe), único fabricante mundial
do remédio Benzonidazol, vai produzir comprimido contra a doença de
Chagas específico para o paciente infantil, equivalente a um oitavo do
comprimido indicado para os adultos.
Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o novo medicamento vai ajudar a evitar a interrupção do tratamento pediátrico, segundo o Ministério da Saúde.
Dentro de 20 dias, o Lafepe também vai retomar a produção do Benzonidazol, interrompida em outubro por falta do princípio ativo usado na sua fabricação. Segundo o Ministério da Saúde, o laboratório privado Nortec, único fabricante do princípio ativo no país, entregou 338 quilos da matéria-prima, esta semana ao Lafepe. A quantidade é suficiente para a fabricação de 4,6 milhões de comprimidos ainda este mês. Ela será exportada para a Bolívia, Colômbia, Venezuela, Argentina, o Paraguai e Uruguai.
Desde 2008, o laboratório público usava o estoque de matéria-prima deixado pela empresa Roche, que parou de fabricar o comprimido por não ser lucrativo e transferiu ao governo brasileiro os direitos de produção do remédio. Com o fim do estoque, o governo fechou um acordo com o Nortec em maio deste ano. Mas, antes que o fornecimento começasse, a produção acabou sendo interrompida.
O Ministério da Saúde garante que a interrupção não causou desabastecimento a outros países. No entanto, a organização humanitária internacional Médicos sem Fronteiras, uma das responsáveis pela distribuição mundial do remédio, alegou que houve suspensão de novos diagnósticos no Paraguai e da implantação de novos projetos na Bolívia.
Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o novo medicamento vai ajudar a evitar a interrupção do tratamento pediátrico, segundo o Ministério da Saúde.
Dentro de 20 dias, o Lafepe também vai retomar a produção do Benzonidazol, interrompida em outubro por falta do princípio ativo usado na sua fabricação. Segundo o Ministério da Saúde, o laboratório privado Nortec, único fabricante do princípio ativo no país, entregou 338 quilos da matéria-prima, esta semana ao Lafepe. A quantidade é suficiente para a fabricação de 4,6 milhões de comprimidos ainda este mês. Ela será exportada para a Bolívia, Colômbia, Venezuela, Argentina, o Paraguai e Uruguai.
Desde 2008, o laboratório público usava o estoque de matéria-prima deixado pela empresa Roche, que parou de fabricar o comprimido por não ser lucrativo e transferiu ao governo brasileiro os direitos de produção do remédio. Com o fim do estoque, o governo fechou um acordo com o Nortec em maio deste ano. Mas, antes que o fornecimento começasse, a produção acabou sendo interrompida.
O Ministério da Saúde garante que a interrupção não causou desabastecimento a outros países. No entanto, a organização humanitária internacional Médicos sem Fronteiras, uma das responsáveis pela distribuição mundial do remédio, alegou que houve suspensão de novos diagnósticos no Paraguai e da implantação de novos projetos na Bolívia.
Da Agência Brasil
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Plasma sanguíneo melhora regeneração de ligamentos do joelho
Plasma sanguíneo melhora regeneração de ligamentos do joelho
Pesquisa da USP aponta que tratamento com a substância melhora cicatrização em 50% dos casos
Da Agência Brasil
Um estudo desenvolvido no Instituto de Ortopedia e
Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (USP) mostrou que a utilização de plasma
sanguíneo no tratamento de lesões nos ligamentos do joelho pode melhorar
a cicatrização em até 50% e tornar o tendão mais resistente a novas
lesões.
Para analisar a nova técnica, um grupo de 27 atletas, com idades entre 15 e 44 anos, foi acompanhado durante seis meses. “Todos apresentavam lesões no ligamento cruzado do joelho, cujo tratamento é feito com o enxerto de parte do tendão patelar”, disse o ortopedista do IOT Adriano Almeida.
O novo método consiste na retirada de sangue do próprio paciente, que é enriquecido com plaquetas, por meio de um processo no laboratório, e injetado no local de onde foi retirado o material para enxerto. O plasma foi aplicado durante o procedimento cirúrgico em 12 atletas. Nos demais, foi utilizado o sistema tradicional. Seis meses após as cirurgias, todos eles passaram por novos exames. Os pesquisadores constataram que, nos pacientes em que foi utilizado o plasma, houve uma cicatrização 50% melhor do que a dos demais, o que torna o tendão mais resistente e menos suscetível a lesões.
Segundo Almeida, outro ponto positivo do tratamento é o fato de o processo de recuperação ser menos dolorido. “Os pacientes que receberam o plasma atingiram 3,8 na escala de dor. Já o grupo que não recebeu chegou a 5,1”.
De acordo com o ortopedista, essa etapa da pesquisa já está concluída. “Os dados coletados são suficientes para aplicarmos o método em qualquer paciente. Além disso, por ser um tratamento autólogo, que utiliza material da própria pessoa, não existem riscos”. Segundo ele, o próximo passo será “resolver questões burocráticas, para que seja disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Para analisar a nova técnica, um grupo de 27 atletas, com idades entre 15 e 44 anos, foi acompanhado durante seis meses. “Todos apresentavam lesões no ligamento cruzado do joelho, cujo tratamento é feito com o enxerto de parte do tendão patelar”, disse o ortopedista do IOT Adriano Almeida.
O novo método consiste na retirada de sangue do próprio paciente, que é enriquecido com plaquetas, por meio de um processo no laboratório, e injetado no local de onde foi retirado o material para enxerto. O plasma foi aplicado durante o procedimento cirúrgico em 12 atletas. Nos demais, foi utilizado o sistema tradicional. Seis meses após as cirurgias, todos eles passaram por novos exames. Os pesquisadores constataram que, nos pacientes em que foi utilizado o plasma, houve uma cicatrização 50% melhor do que a dos demais, o que torna o tendão mais resistente e menos suscetível a lesões.
Segundo Almeida, outro ponto positivo do tratamento é o fato de o processo de recuperação ser menos dolorido. “Os pacientes que receberam o plasma atingiram 3,8 na escala de dor. Já o grupo que não recebeu chegou a 5,1”.
De acordo com o ortopedista, essa etapa da pesquisa já está concluída. “Os dados coletados são suficientes para aplicarmos o método em qualquer paciente. Além disso, por ser um tratamento autólogo, que utiliza material da própria pessoa, não existem riscos”. Segundo ele, o próximo passo será “resolver questões burocráticas, para que seja disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Da Agência Brasil
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Proibição de bisfenol-A em mamadeiras vai a voto
Em
reunião na próxima quarta-feira (7), a Comissão de Assuntos Sociais
(CAS) deverá votar, em decisão terminativa, projeto de lei que proíbe a
comercialização e a oferta de mamadeiras, bicos e chupetas que contenham
bisfenol-A em sua composição (PLS 159/2010).
O
bisfenol-A está presente no policarbonato, usado na fabricação de
mamadeiras e ainda no revestimento interno de latas de bebidas e
alimentos. Em setembro último, a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da venda e fabricação de
mamadeiras que contenham a substância, com base em estudos que apontam
riscos à saúde decorrente da exposição ao produto.
De
acordo com pesquisas recentes, o bisfenol-A pode causar puberdade
precoce, câncer, alterações no sistema reprodutivo e infertilidade,
entre outros problemas de saúde.
De autoria do
senador Gim Argello (PTB-DF), o projeto, que altera a Lei 11.265/06 -
que regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças
de primeira infância - tem como relator o senador Paulo Davim (PV-RN),
favorável à aprovação da matéria, que já recebeu parecer favorável na
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
Esclerose
Também
em caráter terminativo, deverá ser votado projeto que inclui a
esclerose lateral amiotrófica entre as doenças e condições cujos
portadores são beneficiados com a isenção do cumprimento do prazo de
carência para a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por
invalidez (PLS 240/2011).
O
projeto, que modifica a Lei 8.213/91 - que dispõe sobre os planos de
benefícios da Previdência Social - é de autoria da senadora Ana Amélia
(PP-RS) e tem como relator o senador Paulo Paim (PT-RS), favorável à
proposta.
Cirurgia plástica
Outro
projeto a ser votado na comissão em caráter terminativo é o que
assegura o direito à cirurgia plástica reparadora no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS). A proposta (PLS 312/2011),
que altera a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90), é de autoria de Gim
Argello, sendo relatada pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR),
favorável à matéria.
Retenção de receita
O
projeto que estabelece a retenção da receita de medicamentos sujeitos à
prescrição de profissionais habilitados também deverá ser votado em
caráter terminativo na comissão (PLS 348/11).
A proposta é de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e tem
como relator Mozarildo Cavalcanti, favorável à aprovação da matéria com
duas emendas.
Aposentados
A
comissão também deverá votar em caráter terminativo o projeto que prevê
penalidade administrativa no caso de consignação de mensalidades de
associações e demais entidades de aposentados legalmente reconhecidas
sem a autorização de seus filiados (PLS 316/2010).
De
autoria do ex-senador Arthur Virgílio, o projeto tem como relator o
senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), favorável à aprovação da proposta,
que também altera a Lei 8.213/91, que dispõe sobre os planos de
benefícios da Previdência Social.
A legislação
prevê que podem ser descontados dos benefícios as contribuições devidas
pelo segurado à Previdência Social; o pagamento de beneficio além do
devido; o Imposto de Renda (IR) retido na fonte; a pensão de alimentos
decretada em sentença judicial; e as mensalidades de associações e
demais entidades de aposentados legalmente reconhecidas, desde que
autorizadas por seus filiados.
Carro elétrico
Na
mesma reunião, também em caráter terminativo, deverá ser votado o
projeto que concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) aos veículos de passageiros e mistos movidos a tração elétrica (PLS 44/2009).
O projeto tramita em conjunto com o PLS 364/2009 - determina que os veículos levem utilizem, além da energia elétrica, apenas biocombustíveis - e com o PLS 255/2010
- concede benefícios fiscais referentes ao IPI, ao Imposto de
Importação, à contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social incidentes sobre operações com
veículos híbridos ou movidos a tração elétrica, suas partes e
acessórios.
O voto do relator da matéria, Gim
Argello, é pela aprovação do PLS 255/2010, com três emendas que
apresenta, e pela rejeição do PLS 44/2009 e do PLS 364/2009.
A reunião da CAS começa às 9h.
Paulo Sérgio Vasco / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Assuntos Relacionados:
Alimentos
,
Aposentados
,
Assuntos Sociais
,
Biocombustíveis
,
direito
,
Direitos Humanos
,
Energia
,
Exposição
,
Previdência
,
Saúde
,
Seguridade Social
Senado Federal
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Saúde
A Comissão de Finanças e Tributação rejeitou na
quarta-feira (9) o Projeto de Lei 1716/07, do deputado Júlio Delgado
(PSB-MG), que pretendia beneficiar os laboratórios de análises clínicas
ao reduzir de 32% para 8% a base de cálculo do lucro presumido sujeito à
tributação pelo Imposto de Renda e pela (...)
Agência Câmara de Notícias
***
Orçamento aprova relatório preliminar com mais R$ 3,4 bilhões para saúde
Apesar da pressão, o deputado Arlindo Chinaglia não
incluiu valores ou percentuais para reajuste do Judiciário e das
aposentadorias. Principal novidade do texto são as emendas de iniciativa
popular, que serão definidas em audiência pública nas câmaras de
vereadores.
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Agência Câmara de Notícias
***
AIDS
Origem
da AIDS
O mistério sobre a origem da AIDS está resolvido (98% certeza). Ela foi transmitida ao Homem por um macaco africano-chimpanzé.
A descoberta de que esses macacos não desenvolvem a doença, pode trazer pistas importantes sobre como bloquear a ação do vírus HIV no Homem.
1. Um grupo de pesquisadores americanos, britânicos e franceses identificou 4 chimpanzés portadores do vírus SIVcpz (Vírus da Imunodeficiência Símia do chimpanzé) na Africa.
2. O código genético viral das 4 amostras de SIVcpz foi comparado com várias amostras de HIV-1, variedade de HIV mais frequente no Homem.
3. Très amostras de SIVcpz apresentavam grande semelhança genética com o HIV-1, todas pertencentes a uma subespécie de chimpanzé que vive mais a oeste (região que engloba Congo, Gabão, Camarões e Guiné equatorial) - o chimpanzé Pantroglodytes troglodytes.
4. Da Africa também provém o caso mais antigo de infecção por HIV que se conhece - um homem de etnia bantu que morreu em 1959 no Congo belga (hoje República Democrática do Congo).
5. A AIDS é endêmica na região habitada pelo chimpanzé P. troglodytes, mas não tão comum na área mais a leste de onde provém a outra subespécie (Pantroglodytes schweinfurthii), que carrega a variedade de SIVcpz menos semelhante ao HIV.
6. A coincidência genética e geográfica confirma que o HIV passou do chimpanzé para o Homem no oeste da Africa, provavelmente por cantato de caçadores com sangue dos animais abatidos.
Tratamento
O coquetel tríplice reduziu em mais de 50% o índice de mortalidade e o número de infecções oportunistas. A eficácia da combinação de três drogas foi considerado o esquema mais potente para se combater o vírus.
· Dois inibidores de transcriptase reversa (AZT, DDI ou 3TC) - bloqueiam a transformaçãodo RNA viral em DNA viral pela enzima transcriptase reversa.
· Um inibidor de protease (Ritonavir, Saquinavir ou Indinavir) - bloqueia a enzima protease, responsável pela montagem do vírus.
O mistério sobre a origem da AIDS está resolvido (98% certeza). Ela foi transmitida ao Homem por um macaco africano-chimpanzé.
A descoberta de que esses macacos não desenvolvem a doença, pode trazer pistas importantes sobre como bloquear a ação do vírus HIV no Homem.
1. Um grupo de pesquisadores americanos, britânicos e franceses identificou 4 chimpanzés portadores do vírus SIVcpz (Vírus da Imunodeficiência Símia do chimpanzé) na Africa.
2. O código genético viral das 4 amostras de SIVcpz foi comparado com várias amostras de HIV-1, variedade de HIV mais frequente no Homem.
3. Très amostras de SIVcpz apresentavam grande semelhança genética com o HIV-1, todas pertencentes a uma subespécie de chimpanzé que vive mais a oeste (região que engloba Congo, Gabão, Camarões e Guiné equatorial) - o chimpanzé Pantroglodytes troglodytes.
4. Da Africa também provém o caso mais antigo de infecção por HIV que se conhece - um homem de etnia bantu que morreu em 1959 no Congo belga (hoje República Democrática do Congo).
5. A AIDS é endêmica na região habitada pelo chimpanzé P. troglodytes, mas não tão comum na área mais a leste de onde provém a outra subespécie (Pantroglodytes schweinfurthii), que carrega a variedade de SIVcpz menos semelhante ao HIV.
6. A coincidência genética e geográfica confirma que o HIV passou do chimpanzé para o Homem no oeste da Africa, provavelmente por cantato de caçadores com sangue dos animais abatidos.
Tratamento
O coquetel tríplice reduziu em mais de 50% o índice de mortalidade e o número de infecções oportunistas. A eficácia da combinação de três drogas foi considerado o esquema mais potente para se combater o vírus.
· Dois inibidores de transcriptase reversa (AZT, DDI ou 3TC) - bloqueiam a transformaçãodo RNA viral em DNA viral pela enzima transcriptase reversa.
· Um inibidor de protease (Ritonavir, Saquinavir ou Indinavir) - bloqueia a enzima protease, responsável pela montagem do vírus.
Fonte: Libertária.pro.br
***
Saúde
O presidente da Confederação Nacional de Municípios
(CNM), Paulo Ziulkoski, apresentou nesta segunda-feira (7), na Comissão
de Desenvolvimento Urbano, o atual panorama da presença do crack nos
municípios brasileiros. De acordo com a pesquisa apresentada, a área da
Saúde é a mais afetada pela disseminação da droga no País. Dos (...)
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Agência Câmara de Notícias
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09/11/2011 00h21
- Atualizado em
09/11/2011 00h22
Médico responde dúvidas sobre câncer de laringe no NETV 1ª Edição
José Brasiliense será entrevistado ao vivo pelo programa nesta quarta (9).
Você pode postar sua pergunta no campo 'comentários' abaixo deste texto.
O NETV 1ª Edição desta quarta-feira (9) fará uma entrevista ao vivo com
o médico oncologista José Brasiliense. Ele vai falar sobre prevenção,
sintomas e tratamentos para o câncer de laringe.
Você pode mandar perguntas para o médico por meio do campo "comentários" desta matéria.
Este tipo de câncer despertou a atenção de muita gente desde que, há poucos dias, foi identificado no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O que muita gente não sabe é que o álcool e o fumo são dois dos principais causadores da doença.
Na entrevista, você vai ver como se prevenir e onde encontrar tratamento gratuito para a doença.
Você pode mandar perguntas para o médico por meio do campo "comentários" desta matéria.
Este tipo de câncer despertou a atenção de muita gente desde que, há poucos dias, foi identificado no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O que muita gente não sabe é que o álcool e o fumo são dois dos principais causadores da doença.
Na entrevista, você vai ver como se prevenir e onde encontrar tratamento gratuito para a doença.
G1 pernambuco
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Hospitais particulares vão oferecer teste para Streptococcus pyogenes
Manoela Alcântara
Publicação: 04/11/2011 10:15 Atualização: 04/11/2011 10:40
Três unidades pretendem disponibilizar o exame até o fim do ano: confirmação laboratorial será mantida |
Mesmo diante das recomendações da Secretaria de Saúde do DF para que a população não adote os testes rápidos para diagnosticar a contaminação pela Streptococcus pyogenes, hospitais particulares da capital federal informam que vão utilizar o exame com o intuito de melhorar o atendimento daqueles que apresentarem sintomas clínicos da infecção. Em um procedimento não invasivo é possível detectar, ainda no consultório, a presença da bactéria em 15 minutos. Embora a prática não descarte o exame laboratorial, pode ajudar os médicos a especificar qual remédio o paciente precisa tomar. O Hospital Anchieta adota o teste desde 2009. Ainda este ano, os hospitais Santa Helena, Pronto Norte e Santa Lúcia passarão a utilizar o sistema de detecção do micro-organismo. Falta somente decidir quem fornecerá o kit. Por isso, ainda não há definição em relação ao valor do procedimento.
A microbiologista e supervisora da coleta do laboratório dos hospitais Santa Helena e Pronto Norte, Michele Caminiti, enfatiza que o processo não exclui a cultura padrão para diagnóstico, mas reduz a utilização empírica de antibióticos. “Esse resultado rápido facilita que os profissionais adotem uma conduta específica. Hoje, o paciente passa por avaliação clínica subjetiva, na qual os sintomas são analisados. A febre pode indicar a presença da bactéria, mas também pode ser um vírus”, explicou. Com o exame, evita-se o uso de medicação desnecessária e é possível o diagnóstico rápido.
Identificar a Streptococcus não significa, no entanto, que a pessoa vai, necessariamente, evoluir para um quadro grave de infecção. A bactéria é comum e atinge de 5% a 15% da população. O desenvolvimento depende de fatores ligados à imunidade, entre outros. A vantagem é orientar a conduta terapêutica. O teste é específico e tem 98% de co-relação com a cultura feita em laboratório.
Em nota, a Secretaria de Saúde diz não recomendar que as pessoas procurem os hospitais para fazer testes rápidos porque a notificação positiva não implica que a pessoa tenha a Streptococcus pyogenes. “Consideramos a realização desses exames uma perda de tempo, porque a presença da bactéria não significa que a pessoa vai ficar doente. Além disso, o uso de antibióticos, que muitas vezes é adotado após o conhecimento do resultado, é totalmente contraindicado para uma pessoa saudável”, explica a diretora de Vigilância Epidemiológica, Sônia Geraldes, em nota publicada no site da pasta.
Segundo as indicações do órgão, a população deve ficar alerta diante de febre, de dores no corpo e, sobretudo, de dificuldade em respirar. A sugestão é que a pessoa seja levada ao pronto-socorro mais próximo para uma avaliação. Ainda segundo Sônia Geraldes, a lavagem das mãos é a melhor forma de evitar todos os tipos de infecção por estreptococos do Grupo A. A secretaria garantiu novamente que a cidade não enfrenta um surto da bactéria.
O infectologista do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, Luiz Fernando Aranha, acredita que o teste não deve ser usado como uma política pública. Porém, ressalta que, quando casos muito graves estão sendo identificados, essa é uma estratégia válida para o diagnóstico precoce. “Seria uma forma de evitar estados avançados da infecção. Para uma política nacional, tenho dúvidas da relação custo-benefício. Aqui, nós temos o teste e quem quiser pode fazer. Só que é pago ou financiado pelo convênio. É diferente de o governo bancar”, analisa.
Quatro casos
A Secretaria de Saúde confirma a morte de quatro pessoas devido ao contágio pelo micro-organismo. Além disso, somente nesta semana, duas pessoas tiveram a confirmação da infecção. Na última segunda-feira, uma criança de 7 anos, estudante do Colégio Marista, na 609 Sul, foi tratada em hospital particular e passa bem. Na terça-feira, o diagnóstico foi para um menino de 5 anos, aluno do Jardim 2 do Centro de Ensino Candanguinho, no Sudoeste.
Corrêio Braziliense
***Agência Saúde
Portal da Saúde
***
Veja os 8 desafios para a
saúde de quem
vive no planeta de 7 bilhões de pessoas
vive no planeta de 7 bilhões de pessoas
População
tende a enfrentar problemas no acesso à água e
alimentos
João Varella, do
R7
reuters
A população de 7
bilhões de pessoas no mundo, número atingido nesta segunda-feira (31),
marca uma série de novos desafios para a saúde. Uma população que cresce
em ritmo acelerado, com aumento na expectativa de vida e uma matriz
energética poluente e não renovável são alguns dos fatores que colocam
em xeque a saúde de cada indivíduo.Leia mais notícias do dia
A superpopulação não pode ser entendida como uma simples conta matemática de demografia e saúde. Para entender o cenário global do que vai afetar como viveremos, é preciso entender que meio ambiente, economia, saúde, urbanismo, relações internacionais entre outros campos do conhecimento influenciam um ao outro.
O R7 elaborou uma lista com oito dos principais desafios:
Desnutrição
Neimar Marcos Ninguém, bioconstrutor e palestrante de permacultura, aponta que o custo do transporte para abastecer as cidades deve aumentar com a crescente degradação da mobilidade urbana. Isso vai acarretar em aumento de custo para os mais pobres. As regiões da África Subsaariana, leste e sudeste asiático são particularmente sensíveis nesse tema. Para se ter uma ideia da vulnerabilidade da região, segundo a UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), a crise econômica global empurrou mais de 64 milhões de pessoas para a pobreza extrema de 2008 a 2010.
Cerca de 17 mil espécies conhecidas de plantas e animais estão em risco de extinção. As consequências dessa perda de biodiversidade são inúmeras, entre elas, o risco da segurança alimentar humana. Segundo a ONU, podem deixar mais 25 milhões de crianças subnutridas em 2050, especialmente no Sul da Ásia.
Má alimentação
Por outro lado, o crescimento econômico de alguns países sem uma melhoria educacional pode trazer pioras na alimentação. Um exemplo disso é o próprio Brasil. Estudo divulgado neste ano pela FGV (Fundação Getulio Vargas) aponta que, nos últimos dez anos, 39,5 milhões dos brasileiros mais pobres melhoraram de vida e ingressaram na classe C, que hoje agrega 55% da população total, com cerca de 100 milhões de integrantes.
O movimento foi acompanhado por um aumento nas taxas de excesso de peso, que passaram de 42,7%, em 2006, para 48,1%, em 2010, segundo a pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde. No mesmo período, os índices de obesidade saltaram de 11,4% para 15%.
Poluição
Com uma matriz ainda baseada em fontes poluentes, mais gente no mundo é sinônimo de mais poluição. Mesmo no Brasil, país que tem como principal fonte energética as hidrelétricas que trazem um baixo impacto ambiental depois de implementadas, a poluição é um problema. Por mais que a indústria automobilística faça ensaios com carros elétricos, os combustíveis derivados do petróleo ainda são a esmagadora a maioria.
Um estudo da USP (Universidade de São Paulo) mostrou que Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Curitiba e, principalmente, São Paulo, têm poluição acima do limite estabelecido pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
A poluição não só causa e agrava doenças respiratórias e cardiovasculares. Estudos recentes apontam que ela é uma das causas de infertilidade masculina e uma das responsáveis pelo baixo peso de bebês ao nascer.
Sedentarismo
As doenças não transmissíveis são responsáveis por quase dois terços dos óbitos ocorridos no mundo segundo relatório da OMS (Organização Mundial de Saúde). Bebidas alcoólicas e cigarro são alvo de constantes campanhas de conscientização. Já o sedentarismo, colocada pelo OMS como uma doença, não.
Ao contrário, a tecnologia e a piora na mobilidade urbana incentivam as pessoas a resolverem tudo no clique do mouse. Oded Grajew, um dos diretores da Plataforma Cidades Sustentáveis,
Aids
O avanço da medicina fez com que a Aids se tornasse uma doença crônica tratável. Mas só para quem tem acesso aos medicamentos e à assistência técnica. A ONU destaca que "para milhões de pessoas nos países pobres, a pandemia continua a se espalhar, e o HIV/AIDS continua a ser uma sentença de morte certa".
Os remédios antirretrovirais para combater o HIV só chegam a metade das mulheres doentes.
A África Subsariana é um destaque negativo em razão da pobreza que assola a região. As meninas e mulheres de 15 a 24 anos dessa zona têm duas vezes mais chance de serem infectadas com o HIV do que os homens, em parte devido à sua vulnerabilidade econômica e social.
Água
Atualmente, cerca de 884 milhões de pessoas (praticamente 4,5 "Brasis") não têm acesso a água potável. Pesquisas divulgadas no Fórum Econômico Mundial deste ano indicam que o consumo de água por pessoa cresce hoje duas vezes mais rápido que a população mundial.
Grajew diz que o risco da água ser motivadora de conflitos bélicos não pode ser descartada. Isso é mais um motivo para essa questão ser vista com prioridade.
Estresse
Estanislau Maria, coordenador de comunicação do Instituto Akatu, afirma que as lógicas do trabalho estão em constante mutação. O mundo reduziu bastante a jornada de trabalho desde a revolução industrial, quando um operário chegava a se dedicar até 16 horas todos os dias à fábrica. Porém, as novas tecnologias podem empurrar as pessoas a ficarem conectadas no trabalho o tempo todo, o que é uma fonte de estresse.
Além de causar estresse, esse "hiperemprego" acaba tirando vagas de outras pessoas. Para Estanislau, esse trabalho extra deve ser considerado na meta de se trabalhar menos.
Idade avançada
O PRB (sigla de uma ONG norte-americana cuja tradução é Escritório de Referência da População) afirma que nas regiões mais desenvolvidas 25% da população tem mais de 60 anos. Em 2050, esse número deve crescer para 33%. Nos países subdesenvolvidos, 5% das pessoas tem mais de 60 anos. Em 2050, esse percentual subirá para 11%.
Alguns países, como o Japão, já enfrentam desafios por causa do envelhecimento da população. O Censo 2010 também apontou essa tendência para o Brasil, o que vai exigir mudanças no mercado de trabalho e no sistema de saúde.
Segundo Fernando Arbache, professor de logística e infraestrutura da FGV (Fundação Getúlio Vargas), isso deve vir acompanhado de nova mentalidade para receber esse contingente de forma adequada.
- É preciso mudar como as instituições públicas e privadas enxergam os idosos, principalmente em termos de políticas públicas. Se compararmos com o passado, o Brasil já melhorou bastante nas questões á acessibilidade, pois hoje já sabemos que é preciso conceder serviços já pensando nos deficientes e nos idosos, mas se compararmos com outros países, como Chile, Austrália, Nova Zelândia, Irlanda e Canadá, ainda temos um longo caminho a percorrer.
R7.com
Eles foram consumidos pela droga
No Brasil, três em cada
dez usuários de crack morrem. Droga
avança em todo o País rapidamente. E, em São Paulo, a droga de luxo
crystal ganha terreno
redacao@folhauniversal.com.br
Em
média, três de cada dez usuários de
crack morrem no Brasil. Existem de 600 mil a 1 milhão de dependentes em
todo o território nacional. Destes, pelo menos 300 mil devem falecer nos
próximos 12 anos. Os dados são estimativas feitas por Ronaldo
Laranjeira, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e
autor de uma das poucas pesquisas sobre o crack no País. Não há
estimativas oficiais.
Trata-se de um retrato do cenário de
devastação provocado pelo avanço de uma droga destruidora. Ao todo 131
dependentes foram acompanhados durante 12 anos. No período, 30% dos
usuários morreram – mais da metade de forma violenta – ; 30% continuaram
dependentes e 10% foram presos. Segundo o médico, apenas uma minoria de
30% parou de usar a droga. “Essa taxa de mortalidade é altíssima, dez
vezes maior do que o aceitável em outros países. O crack, assim como o
álcool, precisa de vários níveis assistenciais. É uma gama de ações que
não existem no Brasil. Falta rede pública adequada”, critica Laranjeira,
que também é coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas
(Uniad).
O crack avança ao mesmo tempo em que o
crystal, ou metadona, um narcótico bastante comum no exterior, ganha
espaço principalmente entre jovens de classe média alta nas metrópoles.
Em São Paulo, o Departamento Estadual de Investigações Sobre Narcóticos
(Denarc) apreendeu desde março sete grandes carregamentos, totalizando
cerca de 10 mil doses de crystal. Trata-se de um veneno tão destrutivo
quanto o crack.
Confira matéria completa em
>>>> FOLHA
UNIVERSAL
Folha Universal
Câncer na região da cabeça e pescoço é mais comum em homens
Quem afirma é o médico oncologista Carlos Augusto Andrade, do
Instituto Nacional do Câncer (Inca). Tipo de câncer está relacionado ao
tabagismo
A notícia de que o ex-presidente Lula está com câncer na laringe pegou
muita gente de surpresa. O Jornal Globo News ouviu a opinião do médico
oncologista Carlos Augusto Andrade, do Instituto Nacional do Câncer
(Inca), para saber como será o tratamento ao qual o ex-presidente será
submetido para combater o câncer de laringe. De acordo com o
especialista, os tipos de câncer na região da cabeça e pescoço atingem
mais homens do que mulheres e estão relacionados ao hábito de fumar.
“O câncer de cabeça e pescoço, no Brasil, é o sétimo câncer mais comum nas mulheres e o quinto nos homens. Ele é mais comum em homens do que em mulheres, e a incidência maior em homens é devido ao tabagismo. Existe uma ligação forte entre os tumores de cabeça e pescoço com o tabagismo e o etilismo”, explica o oncologista do Inca, Carlos Augusto Andrade.
De acordo com o médico, o ex-presidente Lula estaria enquadrado em duas grandes causas do tumor na laringe: cigarrilhas e bebida alcoólica. “Todos nós sabemos que o ex-presidente tem um histórico de tabagismo. O primeiro sintoma frequente é a rouquidão persistente, que não está relacionada a uma doença viral. O diagnostico é feito por um exame simples, que é a videolaringoscopia”, explica.
O médico Carlos Augusto Andrade aproveita ainda para explicar como é a região da laringe, onde foi diagnosticado um tumor no ex-presidente Lula. “A laringe é onde ficam as cordas vocais. É o aparelho fonador do ser humano. Trata-se de um órgão extremamente importante. Um dos avanços da medicina é permitir a cura do paciente com a permanência da fala. Isso tem sido muito comum. Os tumores iniciais são tratados com radioterapia e cirurgia. Os tumores um pouco mais avançados são tratados com quimio e radioterapia”, esclarece.
O ex-presidente Lula foi diagnosticado neste sábado (29) com um tumor localizado na laringe. Ele está internado no Hospital Sírio-Libanês, Zona Sul de São Paulo. De acordo com a equipe médica que assiste o ex-presidente, o paciente está bem e vai começar um tratamento inicial com quimioterapia nos próximos dias.
“O câncer de cabeça e pescoço, no Brasil, é o sétimo câncer mais comum nas mulheres e o quinto nos homens. Ele é mais comum em homens do que em mulheres, e a incidência maior em homens é devido ao tabagismo. Existe uma ligação forte entre os tumores de cabeça e pescoço com o tabagismo e o etilismo”, explica o oncologista do Inca, Carlos Augusto Andrade.
De acordo com o médico, o ex-presidente Lula estaria enquadrado em duas grandes causas do tumor na laringe: cigarrilhas e bebida alcoólica. “Todos nós sabemos que o ex-presidente tem um histórico de tabagismo. O primeiro sintoma frequente é a rouquidão persistente, que não está relacionada a uma doença viral. O diagnostico é feito por um exame simples, que é a videolaringoscopia”, explica.
O médico Carlos Augusto Andrade aproveita ainda para explicar como é a região da laringe, onde foi diagnosticado um tumor no ex-presidente Lula. “A laringe é onde ficam as cordas vocais. É o aparelho fonador do ser humano. Trata-se de um órgão extremamente importante. Um dos avanços da medicina é permitir a cura do paciente com a permanência da fala. Isso tem sido muito comum. Os tumores iniciais são tratados com radioterapia e cirurgia. Os tumores um pouco mais avançados são tratados com quimio e radioterapia”, esclarece.
O ex-presidente Lula foi diagnosticado neste sábado (29) com um tumor localizado na laringe. Ele está internado no Hospital Sírio-Libanês, Zona Sul de São Paulo. De acordo com a equipe médica que assiste o ex-presidente, o paciente está bem e vai começar um tratamento inicial com quimioterapia nos próximos dias.
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Streptococcus pyogenes
Streptococcus pyogenes é uma espécie de bactérias Gram-positivas com morfologia de coco, pertencentes ao género Streptococcus, do grupo A de Lancefield. Elas causam a faringite bacteriana comum.
Wikipédia
***
Biologia
São cocos, com cerca de 0,5-1 micrómetros, que coram de roxo com a técnica Gram (positivos). Têm portanto paredes celulares grossas e uma membrana simples. Eles formam linhas ou pares em cultura, são anaeróbios facultativos e catalase-negativos. Em cultura de sangue, causam beta-hemolise, ou seja um halo claro à volta das suas colónias de hemólise (destruição dos eritrócitos) total.
Os S. pyogenes são imóveis e crescem otimamente a 37 °C. São inibidos por altas concentrações de glicose.
[editar]Factores de virulência
- Cápsula, protege contra a fagocitose e reconhecimento pelo sistema imunitário.
- Proteína M: são importantes na aderência da bactéria ao meio, inibem a fagocitose e degradam o factor C3b do sistema docomplemento.
- Proteínas tipo M: ligam-se a alguns tipos de anticorpos impedindo-os de actuar.
- Estreptolisinas S e O destroem as membranas de eritrócitos e outras células, matando-as.
- Exotoxinas pirogénicas: são superantígenos e activam os linfócitos de forma não especifica, provocando uma resposta imunitária desapropriada, com febre, e até choque e insuficiência de órgãos.
- DNAses: destroem o DNA, um componente importante no pus, tornando-o mais líquido. Por esta razão o pus dos estreptococos costuma ser mais líquido, e o dos estafilococos, mais pastoso e granuloso.
- Proteína F: dá aderência ao meio, impedindo-a de ser arrastada facilmente.
- Hialuronidase: permitem degradar o meio extracelular, composto de ácido hialurónico e mais rápida invasão dos tecidos.
- Peptidade do C5a: destroem o componente do complemento C5a.
[editar]Epidemiologia
É frequente colonizarem assintomaticamente a laringe (fazem-no em 10-20% da população). Não infectam mais nenhum animal. Por vezes podem colonizar as tonsilas e soltarem-se às vezes colónias de mau cheiro. A transmissão de pessoa a pessoa é por contacto directo ou via secreções (espirros, tosse).
[editar]Diagnóstico
É com cultura de amostras retiradas do doente, e observação microscópica com técnica de Gram. A sorologia (análise de anticorpos) também é útil. Deve-se seguir a linha de raciocínio: Gram Positivo dispostos em cadeias ou pares esféricos ou ovóides; Catalase Negativo; Oxidase Negativo; Presença de Beta hemólise em cultura de ágar sangue; Por fim antibiograma para identificação de sensibilidade a Bacitracina fechando o diagnóstico laboratorial.
[editar]Doenças causadas
- Faringite: A maioria dos casos é causada por vírus porém dos casos ocasionados por bactérias, 90% são devido às da espécie Streptococcus pyogenes. Após 2-4 dias de incubação, aparece subitamente febre, dores de garganta, mal-estar e dores de cabeça (cefaléia). É frequente a inflamação vermelha e edematosa da faringe ser visivel, observando através da boca.
- Escarlatina é uma complicação da faringite. Após 1-2 dias do aparecimento da faringite surgem eritemas (vermelhidão) no peito que se espalha mas não afecta a boca e as palmas das mãos. A língua é inicialmente amarela e depois vermelha-viva.
- Fasciite necrosante: mais conhecida coloquialmente como doença da "bactéria devoradora de carne" ("flesh eating bacteria"). Uma infecção profunda espalha-se a nível das fasciasdos músculos esquelécticos. O tratamento não pode depender do antibiótico e é de emergência com cirurgia. A mortalidade ainda é de 50%.
- [Celulite]: infecção do tecido conjuntivo frouxo, profundamente ao tecido subcutâneo, com inflamação.
- Erisipelas: infecção da pele com bolhas, vermelhidão e calor (eritema).
- Impetigo ou pioderma: é uma inflamação supurativa (com pus). Há formação de pústulas que se rompem deixando exposto a tela infradérmica, assim fazendo da região um sítio quente para infecções secundárias.
- Síndrome de choque tóxico: devida à disseminação no sangue. Há febre, mal-estar e outros sintomas inespecíficos seguidos de hipotensão, choque séptico e insuficiência de múltiplos órgãos. A taxa de mortalidade é alta (chegando a até 50%).
Também causa Psoríase Gutata - um raro tipo de psoríase (2% dos casos)
[editar]Complicações de doença estreptocócica
- Febre reumática: é uma doença autoimune desencadeada em raros casos de infecção por S.pyogenes. Após resolução da doença infecciosa, há inflamação asséptica (sem microorganismos) do coração (pancardite), articulações (artrite). Julga-se que a causa é a semelhança de alguns antigénios do S.pyogenes com moléculas presentes no coração e articulações. Após a resposta vigorosa contra a infecção pelo microorganismo, o sistema imunitário ataca as próprias estruturas similares do individuo. Se forem usados antibióticos para resolver a situação inicial, não é necessária uma resposta imune tão vigorosa e o risco de a febre reumática surgir é quase nulo.
- Glomerulonefrite pós-estreptocócica: danos renais causados pelos complexos de antigenios do S.pyogenes com anticorpos. Há hipertensão arterial, hematúria (sangue na urina) e proteínuria (perda de proteínas do sangue na urina). Em adultos pode haver perda progressiva da função e insuficiência renal crónica, mas em crianças não é comum.
[editar]Tratamento
São usadas penicilinas e derivados Beta lactâmicos. Resistente a Metaxazol.
***
Bactéria pode ter causado a quinta morte no Distrito Federal
Um pastor, de 54 anos, morreu no último dia 15 no Hospital de Taguatinga.
Vítima foi levada para hospital depois de ter cortado dedo em pescaria.
A bactéria Streptococcus pyogenes pode ter feito a quinta vítima no
Distrito Federal. Um pastor, de 54 anos, morreu no último dia 15 no
Hospital Regional de Taguatinga. Ele foi levado para o hospital depois
de ter cortado o dedo durante uma pescaria.
O ferimento evoluiu para a necrose do dedo e o pastor acabou morrendo.
Parentes da vítima disseram que ninguém soube explicar as causas da
complicação. Eles disseram que a informação que tiveram é que a bactéria
Streptococcus pyogenes pode ter levado o pastor à morte.
A Secretaria de Saúde confirmou a informação e disse que o Laboratório Central de Saúde Pública está analisando os exames. A secretaria informou que em até 30 dias o laudo deve ser concluído.
A secretaria reforçou que não há risco de epidemia ou surto da bactéria no DF.
A Secretaria de Saúde confirmou a informação e disse que o Laboratório Central de Saúde Pública está analisando os exames. A secretaria informou que em até 30 dias o laudo deve ser concluído.
A secretaria reforçou que não há risco de epidemia ou surto da bactéria no DF.
G1
Bactéria
Brasília confirma quarta morte por bactéria
Criança de seis anos morreu no último dia 8. São quatro vítimas em dois meses
Imagem de microscópio mostra a bactéria Streptococcus pyogenes: se não for debelada no início, pode infectar órgãos vitais e matar o paciente em menos de 48 horas
(Latinstock)
As autoridades sanitárias de Brasília confirmaram nesta quarta-feira
que uma criança de seis anos morreu no último dia 8, vítima da bactéria Streptococcus pyogenes, e que esta é a quarta vítima em pouco mais de dois meses na capital.
A criança estudava em uma escola pública do bairro Asa Sul, e morreu no
Hospital Regional do Guará, onde tinha ingressado com sintomas de
catapora e foi submetida a um tratamento com antibióticos e penicilina,
de acordo com comunicado da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Como nos três casos anteriores, registrados entre agosto e setembro, a
criança morreu menos de 48 horas após ingressar no hospital.
Os exames confirmaram posteriormente que a causa da morte foi a bactéria Streptococcus pyogenes, considerada uma das mais agressivas e que se propaga com enorme facilidade.
Apesar do quarto caso confirmado em 60 dias, a Secretaria de Saúde insistiu que não existe surto da bactéria, embora tenha decidido manter o estado de alerta já decretado em 7 de setembro nos hospitais da capital. Em 2010, as autoridades de Brasília tinham estabelecido uma situação similar de alerta sanitário após confirmar um surto da bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) (saiba mais sobre a KPC), que causou 22 mortes em dez meses.
Embora não tenha sido declarado, as autoridades sempre suspeitaram de que essa bactéria, uma das mais virulentas que existe, tenha se desenvolvido nos hospitais públicos devido a falta de higiene e outros fatores associados a má qualidade do serviço.
Os exames confirmaram posteriormente que a causa da morte foi a bactéria Streptococcus pyogenes, considerada uma das mais agressivas e que se propaga com enorme facilidade.
Apesar do quarto caso confirmado em 60 dias, a Secretaria de Saúde insistiu que não existe surto da bactéria, embora tenha decidido manter o estado de alerta já decretado em 7 de setembro nos hospitais da capital. Em 2010, as autoridades de Brasília tinham estabelecido uma situação similar de alerta sanitário após confirmar um surto da bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) (saiba mais sobre a KPC), que causou 22 mortes em dez meses.
Embora não tenha sido declarado, as autoridades sempre suspeitaram de que essa bactéria, uma das mais virulentas que existe, tenha se desenvolvido nos hospitais públicos devido a falta de higiene e outros fatores associados a má qualidade do serviço.
O especialista responde
Gilberto Turcato
médico infectologista e coordenador do serviço de controle de infecção hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz
médico infectologista e coordenador do serviço de controle de infecção hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Por essa bactéria está se mostrando tão mortal? Ela se instala com uma velocidade muito rápida e as toxinas que ela produz causam danos graves aos tecidos dos corpo humano, como os tecidos cardíacos. Talvez, e isto é apenas uma suposição, a bactéria que está matando em Brasília tenha uma capacidade maior de produzir toxinas.
Como ela provoca a morte? Quando a bactéria entra na corrente sanguínea, se espalha rapidamente pelo organismo, e pode chegar a órgãos vitais, como o coração. As toxinas que ela produz necrosam e levam esses órgãos à falência. A pessoa morre de choque séptico (quando há um número tão elevado de bactérias no sangue que as células de defesa não dão conta, diminuindo a quantidade de sangue que chega aos órgãos).
Que doenças ela causa? A Streptococcus pyogenes está presente em boa parte da população, sem causar dano algum. Ela atua quando o sistema imunológico está deficiente, causando na maioria das vezes diarreias, infecções da pele, faringites, otites ou conjuntivites. Nesse caso, possa ser que houve alguma alteração na bactéria que tenha a tornado mais agressiva.
Ela pode ser considerada uma superbactéria? Não. Ela é até bastante sensível aos antibióticos, ou seja, não oferece muita resistência a remédios como a penicilina. O problema é a velocidade em que ela atua no corpo humano.
Como prevenir? Com as medidas habituais: o mais importante é que os agentes de saúde façam a higiene adequada das mãos e os médicos suspeitem da presença da bactéria para que possam agira de forma bastante precoce. Como a bactéria se instala rapidamente, é essencial tratá-la antes que ela se espalhe.
(Com Agência EFE)
Saiba como o álcool afeta seu corpo
Especialistas dizem que não existe limite seguro para o consumo e recomendam que autoridades conscientizem população sobre riscos.
Os efeitos do consumo do álcool a curto prazo são conhecidos: ressacas, cansaço, má aparência.
A longo prazo, a ingestão da substância está associada a várias
condições, entre elas o câncer da mama, câncer oral, doenças cardíacas,
derrames e cirrose hepática, entre outras.
Pesquisas também associaram o consumo de álcool em doses elevadas à
problemas de saúde mental, perda de memória e diminuição da fertilidade.
Entretanto, estudos também concluíram que, ingerida com moderação, a
substância pode ter um efeito benéfico, ajudando a proteger o coração ao
elevar os índices de bom colesterol no organismo e impedir a formação
de coágulos sanguíneos.
As mensagens são contraditórias, levando especialistas ouvidos pela BBC
a recomendar que as autoridades sejam mais claras em suas campanhas de
conscientização.
Não existe nível absolutamente seguro de consumo de álcool, dizem. Mas
se você quer beber, não exceda 21 unidades por semana para homens e 14
unidades por semana para mulheres.
Problemas Cardíacos e CâncerA ingestão de mais de três copos de bebida alcoólica por dia prejudica o coração.
O consumo excessivo, especialmente a longo prazo, pode resultar em
pressão alta, cardiomiopatia alcoólica, falência cardíaca e derrames,
além de aumentar a circulação de gorduras no organismo.
As associações entre o consumo de álcool e o câncer também são bastante conhecidas.
Um estudo publicado no British Medical Journal no ano passado concluiu
que o consumo de álcool provoca pelo menos 13 mil casos de câncer por
ano na Grã-Bretanha, nove mil em homens e quatro mil em mulheres.
O efeito negativo do álcool para a saúde em geral pode estar associado a
uma substância conhecida como acetaldeído - produto em que o álcool é
transformado após ser digerido pelo organismo.
Essa substância é tóxica e experimentos demonstraram que ela danifica o DNA.
O cientista KJ Patel, que trabalha no laboratório de biologia molecular
do Medical Research Council, na Grã-Bretanha, vem pesquisando os
efeitos tóxicos do álcool.
'Não há a ocorrência de uma célula cancerosa a não ser que o DNA seja
alterado. Quando você bebe, o acetaldeído está corrompendo o DNA da vida
e colocando você no caminho para o câncer'.
Imunidade e FertilidadeUm relatório publicado
recentemente na revista científica Bio Med Central (BMC) Innunology
revelou que o álcool afeta a capacidade do organismo de combater
infecções virais.
E estudos sobre fertilidade indicam que mesmo o consumo moderado da
substância diminui a probabilidade de uma mulher conceber. Nos homens, o
consumo excessivo diminui a qualidade e quantidade de esperma.
KJ Patel acaba de completar uma investigação sobre os efeitos tóxicos do álcool sobre ratos.
Seu estudo indica que uma única dose excessiva de álcool durante a
gravidez pode ser suficiente para provocar danos permanentes sobre o
genoma do feto.
A Síndrome Alcoólica Fetal, segundo Patel, 'pode resultar em crianças
com danos sérios, nascidas com anomalias na cabeça e face e com
deficiências mentais'.
FígadoO médico Nick Sheron, que comanda a unidade
de fígado do Southampton General Hospital, na Inglaterra, disse que os
mecanismos por meio dos quais o álcool prejudica o organismo não são
claros.
'A toxicidade do álcool é complexa, mas sabemos que há um relacionamento próximo e claro'.
Quanto maior a ingestão semanal, maior o dano ao fígado e esse efeito
aumenta exponencialmente em alguém que bebe de seis a oito garrafas de
vinho - ou acima disso - nesse período.
Segundo Sharon, nas últimas duas ou três décadas, houve um aumento de
500% no número de mortes por doenças do fígado na Grã-Bretanha. Dessas,
85% foram provocadas pelo álcool. O ritmo desse crescimento começou a
diminuir, mas muito recentemente.
'O álcool tem um impacto maior sobre a saúde do que o fumo porque ele
mata em uma idade menor'. Segundo o especialista, doenças do fígado
provocadas pelo consumo de álcool matam por volta dos 40 anos de idade.
Álcool x heroína, crack e cocaínaO consumo de álcool é, cada vez mais, um problema de saúde pública.
No início do ano, o serviço nacional de saúde britânico, NHS, anunciou
que internações associadas ao consumo de álcool na Grã-Bretanha
atingiram nível recorde em 2010.
Houve mais de um milhão de internações, em comparação com 945.500 em 2008-2009 e 510.800 em 2002-2003.
Quase dois terços dos pacientes eram homens.
Segundo a entidade beneficente britânica Álcool Concern, há estimativas
de que o número de internações possa alcançar 1,5 milhão por volta de
2015.
Quando são considerados os perigos para o indivíduo e a sociedade como
um todo, o álcool é mais prejudicial do que a heroína e o crack -
concluiu um estudo publicado no ano passado na revista científica The
Lancet.
O estudo, feito pelo Comitê Científico Independente sobre Drogas, órgão
científico independente que estuda as drogas e seus efeitos, concluiu
também que o álcool é três vezes mais prejudicial do que a cocaína e o
tabaco porque é usado de forma muito mais ampla.
Consumo recomendadoA diretora de pesquisas do
Institute of Alcohol Studies, Katherine Brown, disse que as orientações
atuais sobre o consumo de álcool e a forma como essas diretrizes são
comunicadas à população podem estar contribuindo para a desinformação do
público.
'Precisamos ser cuidadosos quando sugerimos que existe um nível
'seguro' de ingestão. Na verdade, precisamos explicar que existem riscos
associados ao consumo do álcool e que quanto menos você bebe, menor seu
risco de desenvolver problemas de saúde'.
Para a especialista, é preciso mudar a percepção de que 'beber regularmente é uma prática normal e livre de riscos'.
O médico Nick Sheron concorda.
'Não existe um nível seguro. As pessoas apreciam um drink, mas precisam aceitar que existem riscos e benefícios'.
G1
Saúde
Por Daya Lima
Mulheres que passam por um tratamento de
câncer não
precisam abandonar o desejo de ser mãe. Homens também podem continuar
com o sonho de ser pai biológico. Quem nos diz isso é o Dr. Newton
Busso, especialista em fertilização e sumidade no assunto. Esclareça
aqui as principais dúvidas que giram em torno desta questão.
Oncoguia - O que é um médico fertileuta?
Dr. Newton Busso - A palavra fertileuta não existe, mas significa o médico "especialista" em infertilidade conjugal.
Oncoguia - Porque se preocupar com a preservação da fertilidade antes de iniciar um tratamento oncológico?
Dr. Newton Busso - O diagnóstico de vários tipos de câncer se faz cada vez mais precocemente e os tratamentos são cada vez mais eficazes, fazendo com que a chance de cura seja mais alta. Nestas condições, temos grande número de adultos que sobrevivem a um câncer e, como por consequência, têm uma vida normal. O problema é que muitos tratamentos levam a infertilidade por cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Portanto, nestas pessoas nas quais há chance de cura e são jovens devemos alertá-las sobre o risco e as alternativas de tentar preservar sua fertilidade.
Oncoguia - Todo paciente diagnosticado com
câncer pode preservar sua fertilidade?
Newton Busso – Isso depende de alguns fatores: do
tipo de câncer, da idade da pessoa, do estadiamento da doença e,
consequentemente, da sobrevida deste paciente.
Oncoguia - Com quem discutir a possibilidade
de recorrer a técnicas de preservação da fertilidade?
Newton Busso - O adequado é discutir a fertilidade com um especialista na área (o fertileuta), seja ele ginecologista ou urologista.
Newton Busso - O adequado é discutir a fertilidade com um especialista na área (o fertileuta), seja ele ginecologista ou urologista.
Oncoguia - Quais são as opções disponíveis
para a mulher?
Newton Busso - A mulher pode preservar óvulos, tecido ovariano ou embriões, caso já tenha um parceiro.
Newton Busso - A mulher pode preservar óvulos, tecido ovariano ou embriões, caso já tenha um parceiro.
Oncoguia - E para o homem, doutor?
Newton Busso - O homem tem a preservação mais simplificada, pois pode colher sêmen por masturbação sem nenhum preparo prévio.
Oncoguia – E quando
o tratamento oncológico não pode esperar?Newton
Busso - Na mulher, principalmente, não há o que fazer, pois para
qualquer coleta (congelamento de óvulos, embriões ou tecido ovariano)
necessita de preparo prévio ou cirurgia prévia.
Oncoguia – Em geral, quais são as chances de
ter um filho usando as técnicas de fertilização em laboratório?
Newton Busso - Esta pergunta é de difícil resposta, pois depende de grande número de fatores, como a idade da mulher, a qualidade do sêmen, doenças associadas, número e qualidade dos óvulos congelados. Podemos dizer que a média para mulheres abaixo de 38 anos é cerca de 35%.
Newton Busso - Esta pergunta é de difícil resposta, pois depende de grande número de fatores, como a idade da mulher, a qualidade do sêmen, doenças associadas, número e qualidade dos óvulos congelados. Podemos dizer que a média para mulheres abaixo de 38 anos é cerca de 35%.
Oncoguia - Depois do tratamento oncológico,
quanto tempo esperar para engravidar?
Newton Busso - Quem define o tempo para engravidar é o oncologista.
Newton Busso - Quem define o tempo para engravidar é o oncologista.
Oncoguia - E a gravidez é normal como a de
qualquer outra mulher que não tenha passado por tratamento oncológico?
Newton Busso - A gestação, quando ocorre, é semelhante a qualquer outra.
Newton Busso - A gestação, quando ocorre, é semelhante a qualquer outra.
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Fonte: http://www.oncoguia.com.br
Política legal para o controle do tabaco
Equipe OncoguiaÚltima atualização: 26/08/2011
A Presidente da República, Dilma
Rousseff, por meio de Decreto (7555/11),
inicia uma verdadeira política legal para o controle do uso do tabaco.
Como
sabido pela comunidade médica e científica, a
Nicotiana tabacu, como é denominada a planta popularmente conhecida como
tabaco, contém mais de 4.700 (quatro mil e setecentas) substâncias
prejudiciais à saúde, dentre as quais 60 (sessenta) são comprovadamente
cancerígenas.
Estudos
comprovam que o Poder Público gasta mais
com o tratamento de doenças relacionadas ao consumo de cigarro, tais
como tratamentos para vários tipos de câncer (boca, garganta, pulmão,
esôfago, estômago, rins, bexiga, mama), doenças respiratórias (enfisema,
bronquite), doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio, acidentes
vasculares cerebrais, hipertensão) entre outras, do que com quaisquer
outras enfermidades ou cobertura de programas.
Com a nítida intenção de diminuir o mais
importante
fator de risco para o aparecimento dessas doenças, o decreto aumenta,
progressivamente, a alíquota de tributação para a industrialização e
comercialização do cigarro (IPI), bem como fixa preço mínimo de comércio
e sanções por descumprimento da medida.
Fonte: http://www.oncoguia.com.br
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Consumo de bebidas açucaradas aumenta risco de câncer no pâncreas
Equipe OncoguiaÚltima atualização: 08/02/2010
WASHINGTON — O
consumo de bebidas açucaradas aumenta o risco de
câncer no pâncreas, de acordo com um estudo norte-americano divulgado
nesta segunda-feira.
Os autores desta pesquisa estudaram os dados
sobre consumo de bebidas
açucaradas e sucos de frutas de 60.524 pessoas que participaram do
estudo em Cingapura, conhecido como Singapore Chinese Health Study.
Os pesquisadores identificaram os casos de câncer de pâncreas e
as
mortes relacionadas a essa doença em meio as pessoas submetidas ao
acompanhamento.
Descobriram que o risco
de câncer de pâncreas era mais alto entre os
que consumiam pelo menos duas bebidas diárias com adição de açúcar do
que entre os demais, segundo seus estudos divulgados na revista Cancer
Epidemiology, Biomarkers and Prevention.
Não se descobriu, no entanto, uma relação entre o consumo de
sucos de frutas e o câncer de pâncreas.
O estudo
Singapore Chinese Health Study realiza há 14 anos um
acompanhamento da dieta, das atividades físicas, da evolução demográfica
e da saúde de 63.000 habitantes de Cingapura.
Fonte: AFP
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Hospital de SP promove desfile de pacientes com câncer
Pela passarela, desfilaram 25 pacientes entre 22 e 72 anos.
Sétima
edição do evento foi no Hospital Pérola Byington.
Um
desfile com 25 pacientes entre 22 e 72 anos agitou nesta sexta-feira
(23) o Hospital Estadual Pérola Byington, na região central de São
Paulo. Nesta 7ª edição da "Festa da Primavera - Passarela da Vida", as
modelos, todas com câncer, usaram peças próprias que foram customizadas
por alunos do curso de moda da universidade Anhembi Morumbi. Com ou sem
cabelo, elas esbanjaram alegria e arrancaram aplausos da plateia (Foto:
Divulgação/Secretaria da Saúde)
G1