IBGE: 25% da riqueza do País está concentrada em cinco cidades
14 de dezembro de 2011 • 10h25 • atualizado 11h07
Em 2009, cerca de 25% de toda ariqueza do País
estava concentrada em São Paulo, com 12%, Rio de Janeiro (5,4%),
Brasília (4,1%), Curitiba (1,4%) e Belo Horizonte (1,4%), segundo
estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios publicadas
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta
quarta-feira.Conforme o IBGE, embora sejam
responsáveis por 25% do PIB nacional, essas cidades possuem apenas 12,6%
da população nacional. Cerca de 50% do PIB nacional está concentrado em
51 municípios, que representavam 30,8% da população. No grupo com pior
renda do País estão 1.302 municípios que respondiam por 1% do PIB e 3,3%
da população em 2009.No levantamento o IBGE
constatou que, excluindo-se as capitais, 12 municípios geravam
individualmente mais do que 0,5% do PIB. Esses locais, que eram
responsáveis por 9,3% da riqueza do País, estão predominantemente no
Sudeste. O Estado de São Paulo conta com oito cidades nesse grupo:
Guarulhos, Campinas e Osasco, com 1%, São Bernardo do Campo ( 0,9%),
Barueri (0,8%), Santos e São José dos Campos (0,7%) e Jundiaí (0,5%). A
lista conta ainda com a cidade fluminense de Duque de Caxias, com 0,8%,
mesma pontuação da mineira Betim. Campos dos Goytacazes (RJ), com 0,6% e
Canoas (RS), com 0,5%, fecham a lista.Em 2009, a
riqueza de 10% dos municípios com maior PIB foi 95,4 vezes maior que a
riqueza média dos 60% com menor PIB, conforme o IBGE. De 2005 a 2009,
essa proporção vem sofrendo pequenas quedas, segundo o instituto.
Enquanto em 2005 chegou a 100,9 vezes, nos anos seguintes passou para
99,7, 99,3, 96,5 e chegou a 95,4 em 2009.A região
Sudeste é a que apresenta os maiores indicadores ao longo da série
histórica. Mesmo sem que sejam computados as capitais de São Paulo e Rio
de Janeiro, o indicador continua alto, o que mostra concentração do
PIB, de acordo com o IBGE. As regiões Nordeste, Norte e Sul apresentaram
menos concentração, enquanto no Centro-Oeste foi constatado a
concentração devido a Brasília.As maiores
concentrações de riqueza estão nos Estados de São Paulo, seguida do
Amazonas e Rio de Janeiro. As menores podem ser observadas em Rondônia,
Acre e Tocantins. O maior ganho de participação no PIB ocorreu nos
municípios com faixa de 100.001 a 500 mil habitantes, que passou de
26,1%, em 2000, para 27,4%, em 2009. A maior perda foi nos com mais de
500 mil habitantes, que em 2000 geravam 45,8% do PIB e, em 2009,
passaram a gerar 42,7%.
- Terra
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