quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Após acordo, trabalhadores voltam às obras em Suape, PE

Após acordo, trabalhadores voltam às obras em Suape, PE
Funcionários terão abonados 70% dos dias em que não trabalharam.
No início da manhã, clima era de normalidade.

Do G1 PE  
Após 15 dias em greve, a paralisação dos funcionários das obras da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica no Complexo Industrial e Portuário de Suape, no Grande Recife, acabou na manhã desta quinta-feira (16). O sindicato dos trabalhadores e das empresas entraram em acordo na noite de quarta (15), depois de dias de reuniões sem avanços na negociação. Ficou acertado que 70% dos dias em que os operários paralisaram não terão o ponto cortado; os outros 30% serão recompensados com trabalho em horas-extras e descontados na rescisão do contrato.


De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), no início do turno na manhã desta quinta, que começou às 7h, o clima era de normalidade, com os trabalhadores chegando para ocupar os postos de trabalho.

O acordo realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) determina que os operários devem ir trabalhar em um sábado. O restante dos 30% que não será abonado deve ser descontado na rescisão do contrato. Também está prevista a manutenção de benefícios como vale-alimentação e participação nos lucros e resultados.

Segundo informações da Polícia Militar (PM), nenhum tumulto foi registrado no início da manhã. O Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv) também não registrou nenhuma ocorrência nas imediações da PE-60, no Cabo de Santo Agostinho e em Ipojuca.
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Os 51 mil trabalhadores que atuam nas obras da Refinaria Abreu e Lima e PetroquímicaSuape estavam em greve desde o dia 1º de agosto. No dia 8, o clima começou a ficar mais tenso no complexo após uma assembleia realizada pelos operários. Houve quebra-quebra e ônibus foram queimados. Na última sexta-feira (10), os trabalhadores foram liberados pelas empresas, que estavam com receio de novos tumultos. Na segunda-feira (13), o Sintepav orientou os trabalhadores a não voltarem aos postos, por considerar injusta a decisão de descontar os dias paralisados, já que os tumultos teriam sido promovidos apenas por um grupo.
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