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Sete perguntas para se fazer ao contratar um plano de previdência
Publicação: 27/11/2012 20:21 Atualização:
Publicação: 27/11/2012 20:21 Atualização:

Posso incluir beneficiários no meu plano de previdência?
A planejadora financeira Myrian Lund lembra que há planos que podem ser usados para o chamado planejamento sucessório. Se a pessoa morre antes de se aposentar, os beneficiários indicados recebem sem que seja preciso abrir um inventário, o que torna o processo mais simples e mais barato.
De que forma serei tributado quando sacar meus recursos?
Pode-se escolher o regime de tributação que vai incidir sobre o plano de previdência complementar. Essa é uma das únicas decisões que não poderá ser alterada após a contratação. Com o regime progressivo, os valores serão tributados na hora do recebimento do benefício de aposentadoria, de acordo com a alíquota do imposto de renda em vigor. Se for escolhido o regressivo, as alíquotas variam de 10% a 35%, dependendo do tempo de permanência na aplicação. A alíquota de 10% é a menor que existe no mercado financeiro, mas exige uma permanência de 10 anos.
Opto por renda fixa ou variável?
Hoje, os planos de previdência aberta só podem aplicar até 49% dos recursos em renda variável. Segundo Myrian Lund, quem tem planos de renda fixa por medo dos riscos que a renda variável traz, tem de assegurar-se de que seus ganhos estão acima da inflação para garantir seu poder de compra no futuro. Se não for o caso, a melhor opção é migrar para um plano misto.
Ao fim do prazo de contribuição, como receberei minha renda?
É possível escolher entre renda vitalícia ou temporária, reversível ou não ao beneficiário.
Qual será o rendimento do fundo?
No momento da contratação, será escolhida a forma de rendimento. É preciso decidir se o fundo será corrigido pelo IPCA mais juros, se a seguradora vai repassar excedentes e, no caso de renda fixa, qual será o indexador da aposentadoria.
A que taxas estarei sujeito?
As principais são as taxas de carregamento e de administração. A de carregamento é cobrada pela administradora do fundo sobre as contribuições para cobrir custos como os de corretagem. Pode ser negociada com bancos e seguradoras. Há seguradoras independentes que não cobram essa taxa. O educador financeiro Mauro Calil defende que, sobretudo quem contrata planos com alta porcentagem de investimento em renda fixa deve negociar taxas próximas de zero, porque o trabalho do gestor é muito pequeno nesses casos. A de administração é paga para administrar os recursos formados pelas aplicações.
Que entidade escolher?
Segundo o presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, Marco Antonio Rossi, com a facilidade da portabilidade (como ocorre com a telefonia celular, pode-se migrar de uma instituição a outra) e a boa regulação do mercado brasileiro, deve-se escolher a instituição que inspira maior confiança ao consumidor.
Agência O Globo
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