Assembleia Legislativa da Bahia é cercada pelas Forças Armadas
Publicado em 06.02.2012, às 08h17
Foto: Gustavo Maia/NE10/Bahia
Com informações de Gustavo Maia, do NE10/Bahia
Por volta das 6h desta segunda-feira (6), aproximadamente 600 homens
do Exército Brasileiro e da Força Nacional cercaram a Assembleia
Legislativa da Bahia, que está ocupada desde a última terça-feira (31)
por policiais militares que entraram em greve. A operação, que conta
ainda com a presença de companhias especiais da PM baiana, foi motivada
por uma solicitação do presidente da Assembleia, Marcelo Nilo.
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Os objetivos das Forças Armadas são isolar a área para permitir o
livre acesso da população ao centro administrativo da Bahia; cumprir
mandados de prisão de policiais grevistas; e negociar para que haja a
desocupação do espaço.
Helicópteros sobrevoam a região durante as atividades, que mais parecem uma operação de guerra. Tanques do Exército percorrem o local desde às 9h (horário de Brasília).
Helicópteros sobrevoam a região durante as atividades, que mais parecem uma operação de guerra. Tanques do Exército percorrem o local desde às 9h (horário de Brasília).
Familiares e outros grevistas estão fora do cerco montado pelo
Exército. Eles tentaram furar o bloqueio, mas foram reprimidos com tiros
de bala de borracha e spray de pimenta. Alguns foram feridos na
barriga, nos pés e nos braços. A reportagem do NE10/Bahia chegou a ser atingida por spray de pimenta durante o confronto.
Centenas de policiais continuam dentro da Assembleia. Entre eles,
Marco Prisco, presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de
seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), que deu início ao movimento
grevista.
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