Produzindo iPhones, na China, a 8 dólares, Apple fecha ano com 100 milhões de aparelhos vendidos
A Apple comercializou nada menos que 100 milhões de aparelhos em
2011. Destes, 70 milhões são de iPhones, comercializado a partir de um
preço médio de US$ 600, dos quais, pelo menos US$ 250 são de lucro. A
informação é do Business Insider, publicada no jornal americano New York
Times. O chocante da reportagem, no entanto, não é a clara dimensão de
poder econômico da empresa fundada por Steve Jobs, mas suas cifras
quando a questão é a produção desses pequenos notáveis. Nos Estados
Unidos, o custo de produção é de US$ 73 por cada aparelho vendido por
mais de US$ 500 (No Brasil, alguns aparelhos são comercializados acima
dos R$ 1,6 mil). Mas boa parte dos iPhones, na verdade, é produzida fora
do território americano, de preferência na China, onde fabricar um
desses ′produtos-desejos-de-consumo` custa cerca de US$ 8 (pouco menos
de R$ 14).
De acordo com a matéria, como grande parte dos componentes do iPhone
são fabricados fora dos Estados Unidos, a importação do material para
finalização do aparelho em território americano traria custos
desnecessários à Apple, diminuindo a margem de lucro. Una esse fator à
dimensão e agilidade das fábricas chinesas e terá a fórmula do sucesso.
Para se ter uma ideia, a tela do iPhone, como foi concebido, foi
alterado do plano original semanas antes de chegar ao mercado, o que,
obviamente, interferiu diretamente nas linhas de montagem. Na China, a
mudança foi encarada como um desafio natural e cerca de oito mil
empregados, que dormiam dentro de uma das próprias fábricas da Foxconn,
foram acordados e colocados para trabalhar durante doze horas seguidas,
repondo as telas dos aparelhos, depois de receberem apenas chá e um
biscoito, cada. Depois de quatro dias, a unidade já produzia 10 mil
aparelos diariamente.
DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
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