Saúde
Por Daya Lima
Mulheres que passam por um tratamento de câncer não
precisam abandonar o desejo de ser mãe. Homens também podem continuar
com o sonho de ser pai biológico. Quem nos diz isso é o Dr. Newton
Busso, especialista em fertilização e sumidade no assunto. Esclareça
aqui as principais dúvidas que giram em torno desta questão. 
Oncoguia - O que é um médico fertileuta?
Dr. Newton Busso - A palavra fertileuta não existe, mas significa o médico "especialista" em infertilidade conjugal.
Oncoguia - Porque se preocupar com a preservação da fertilidade antes de iniciar um tratamento oncológico?
Dr. Newton Busso - O diagnóstico de vários tipos de câncer se faz cada vez mais precocemente e os tratamentos são cada vez mais eficazes, fazendo com que a chance de cura seja mais alta. Nestas condições, temos grande número de adultos que sobrevivem a um câncer e, como por consequência, têm uma vida normal. O problema é que muitos tratamentos levam a infertilidade por cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Portanto, nestas pessoas nas quais há chance de cura e são jovens devemos alertá-las sobre o risco e as alternativas de tentar preservar sua fertilidade.
Oncoguia - Todo paciente diagnosticado com câncer pode preservar sua fertilidade?
Newton Busso – Isso depende de alguns fatores: do
tipo de câncer, da idade da pessoa, do estadiamento da doença e,
consequentemente, da sobrevida deste paciente.
Oncoguia - Com quem discutir a possibilidade de recorrer a técnicas de preservação da fertilidade?
Newton Busso - O adequado é discutir a fertilidade com um especialista na área (o fertileuta), seja ele ginecologista ou urologista.
Newton Busso - O adequado é discutir a fertilidade com um especialista na área (o fertileuta), seja ele ginecologista ou urologista.
Oncoguia - Quais são as opções disponíveis para a mulher?
Newton Busso - A mulher pode preservar óvulos, tecido ovariano ou embriões, caso já tenha um parceiro.
Newton Busso - A mulher pode preservar óvulos, tecido ovariano ou embriões, caso já tenha um parceiro.
Oncoguia - E para o homem, doutor?
Newton Busso - O homem tem a preservação mais simplificada, pois pode colher sêmen por masturbação sem nenhum preparo prévio.
Oncoguia – E quando o tratamento oncológico não pode esperar?Newton
Busso - Na mulher, principalmente, não há o que fazer, pois para
qualquer coleta (congelamento de óvulos, embriões ou tecido ovariano)
necessita de preparo prévio ou cirurgia prévia.
Oncoguia – Em geral, quais são as chances de ter um filho usando as técnicas de fertilização em laboratório?
Newton Busso - Esta pergunta é de difícil resposta, pois depende de grande número de fatores, como a idade da mulher, a qualidade do sêmen, doenças associadas, número e qualidade dos óvulos congelados. Podemos dizer que a média para mulheres abaixo de 38 anos é cerca de 35%.
Newton Busso - Esta pergunta é de difícil resposta, pois depende de grande número de fatores, como a idade da mulher, a qualidade do sêmen, doenças associadas, número e qualidade dos óvulos congelados. Podemos dizer que a média para mulheres abaixo de 38 anos é cerca de 35%.
Oncoguia - Depois do tratamento oncológico, quanto tempo esperar para engravidar?
Newton Busso - Quem define o tempo para engravidar é o oncologista.
Newton Busso - Quem define o tempo para engravidar é o oncologista.
Oncoguia - E a gravidez é normal como a de qualquer outra mulher que não tenha passado por tratamento oncológico?
Newton Busso - A gestação, quando ocorre, é semelhante a qualquer outra.
Newton Busso - A gestação, quando ocorre, é semelhante a qualquer outra.
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Fonte: http://www.oncoguia.com.br
Política legal para o controle do tabaco
Equipe Oncoguia
A Presidente da República, Dilma Rousseff, por meio de Decreto (7555/11), inicia uma verdadeira política legal para o controle do uso do tabaco.
Como sabido pela comunidade médica e científica, a
Nicotiana tabacu, como é denominada a planta popularmente conhecida como
tabaco, contém mais de 4.700 (quatro mil e setecentas) substâncias
prejudiciais à saúde, dentre as quais 60 (sessenta) são comprovadamente
cancerígenas.
Estudos comprovam que o Poder Público gasta mais
com o tratamento de doenças relacionadas ao consumo de cigarro, tais
como tratamentos para vários tipos de câncer (boca, garganta, pulmão,
esôfago, estômago, rins, bexiga, mama), doenças respiratórias (enfisema,
bronquite), doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio, acidentes
vasculares cerebrais, hipertensão) entre outras, do que com quaisquer
outras enfermidades ou cobertura de programas.
Com a nítida intenção de diminuir o mais importante
fator de risco para o aparecimento dessas doenças, o decreto aumenta,
progressivamente, a alíquota de tributação para a industrialização e
comercialização do cigarro (IPI), bem como fixa preço mínimo de comércio
e sanções por descumprimento da medida.Fonte: http://www.oncoguia.com.br
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Consumo de bebidas açucaradas aumenta risco de câncer no pâncreas
Equipe Oncoguia
WASHINGTON — O consumo de bebidas açucaradas aumenta o risco de
câncer no pâncreas, de acordo com um estudo norte-americano divulgado
nesta segunda-feira.
Os autores desta pesquisa estudaram os dados sobre consumo de bebidas
açucaradas e sucos de frutas de 60.524 pessoas que participaram do
estudo em Cingapura, conhecido como Singapore Chinese Health Study.
Os pesquisadores identificaram os casos de câncer de pâncreas e as
mortes relacionadas a essa doença em meio as pessoas submetidas ao
acompanhamento.
Descobriram que o risco de câncer de pâncreas era mais alto entre os
que consumiam pelo menos duas bebidas diárias com adição de açúcar do
que entre os demais, segundo seus estudos divulgados na revista Cancer
Epidemiology, Biomarkers and Prevention.
Não se descobriu, no entanto, uma relação entre o consumo de sucos de frutas e o câncer de pâncreas.
O estudo Singapore Chinese Health Study realiza há 14 anos um
acompanhamento da dieta, das atividades físicas, da evolução demográfica
e da saúde de 63.000 habitantes de Cingapura.Fonte: AFP
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Hospital de SP promove desfile de pacientes com câncer
Pela passarela, desfilaram 25 pacientes entre 22 e 72 anos.
Sétima edição do evento foi no Hospital Pérola Byington.
Um
desfile com 25 pacientes entre 22 e 72 anos agitou nesta sexta-feira
(23) o Hospital Estadual Pérola Byington, na região central de São
Paulo. Nesta 7ª edição da "Festa da Primavera - Passarela da Vida", as
modelos, todas com câncer, usaram peças próprias que foram customizadas
por alunos do curso de moda da universidade Anhembi Morumbi. Com ou sem
cabelo, elas esbanjaram alegria e arrancaram aplausos da plateia (Foto:
Divulgação/Secretaria da Saúde)G1


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