quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

ECONOMIA - Lucro do BB - Queda no superávit - Anatel R$ 52,5 milhões p/copa - BC vê perspectiva

Lucro do BB chega a R$ 12,2 bilhões em 2012
Do Diário Online
com Agência Brasil
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013 11:25
O Banco do Brasil obteve um lucro líquido de R$ 3,967 bilhões no período de outubro a dezembro do ano passado, o que representa um aumento de 33,5% comparado a igual período de 2011 e de 45,5% sobre o trimestre anterior. Segundo dados divulgados hoje (21) pela instituição, no ano, o valor soma R$ 12,2 bilhões, uma alta de 0,7% em 12 meses.

O total de ativos da instituição cresceu 17,2% e chegou a R$ 1,15 trilhão. Em relação ao trimestre anterior, houve evolução de 4,2%. O bom desempenho continua sendo puxado pela ampliação da carteira de crédito, que alcançou R$ 581 bilhões, uma expansão de 9,1% sobre o trimestre anterior e de 24,9% em 12 meses.

Ao mesmo tempo, ocorreu queda nos índices de inadimplência. A taxa de compromissos não honrados por um período superior a 90 dias passou de 2,19% (no terceiro trimestre) para 2,05% (no quarto trimestre), enquanto nosistema financeiro nacional o percentual aumentou de 3,6% para 3,64% no período.

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BC explica queda no superávit com piora nas regiões
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013 11:24



A redução no superávit da balança comercial brasileira em 2012 se deve à piora nos resultados de todas as regiões do País, exceto no Centro-Oeste, onde houve aumento nas vendas externas, graças aos embarques de soja e de milho, informou, nesta quinta-feira, o Banco Central em seu Boletim Regional. O superávit da balança comercial caiu 34,8% na média diária em 2012, de US$ 118,7 milhões para US$ 77,4 milhões, pelo conceito FOB.


De acordo com o BC, a queda nas vendas de minério de ferro afetou as exportações do Norte e do Sudeste, regiões que também foram prejudicadas pela redução nos embarques de café. As importações médias diárias cresceram nas regiões Norte e Nordeste, com destaque para compras de bens de capital e de bens de consumo não duráveis. A desaceleração registrada no Sudeste se deve, especialmente, às aquisições de combustíveis e lubrificantes.


Indústria


Ao crescimento de 0,3% na produção industrial no Brasil no trimestre encerrado em novembro, na comparação com o trimestre encerrado em agosto, foi impulsionado pelo desempenho das regiões Centro-Oeste (+5,8%), Sudeste (+1,8%) e Norte (+0,8%), diz o BC. As regiões Nordeste e Sul impediram uma expansão maior da indústria, com quedas de 1,4% e 1,3%, respectivamente, segundo dados dessazonalizados.


Os destaques positivos nas regiões foram a indústria extrativa e de minerais não metálicos, no Centro-Oeste; no Sudeste, da indústria de vestuário e acessórios; e no Norte, da indústria de refino de petróleo e álcool.


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Anatel investiu R$ 52,5 milhões em projetos da Copa
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013 11:31

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou nesta quinta-feira que investiu R$ 52,5 milhões no ano passado em projetos relacionados à Copa do Mundo de 2014. De acordo com o órgão regulador, o orçamento previsto inicialmente em 2012 para projetos relacionados ao mundial de futebol era de R$ 45,7 milhões, mas R$ 6,8 milhões em investimentos foram antecipados no ano passado.


Os recursos foram aplicados em solução de gestão de espectro, backup de base de dados, sistema móvel de radiolocalização e radiomonitoragem, monitoração de radiação não-ionizante, modernização da rede nacional de radiovideometria, sistemas de avaliação e cobertura e qualidade de serviços móveis e analisadores de espectro de alta performance.


Em dezembro de 2012, ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiram que a Anatel e a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) teriam de apresentar regularmente explicações sobre o cumprimento de prazos de projetos da área de Tecnologia da Informação (TI) necessários para a Copa do Mundo de 2014. A medida foi adotada depois de verificados atrasos na execução de diversos projetos na área de TI. Explicações deverão ser encaminhadas mensalmente para a Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação (Sefti) do TCU.


Em relação à Anatel, acórdão do TCU determinou o envio de informações sobre pontos relacionados aos subprojetos Solução Integrada de Gestão de Espectro, Solução de Georreferenciamento, Integração da Base de Dados com a Solução de Gestão de Espectro com uso de Georreferenciamento, Garantia de Continuidade dos Negócios e Segurança de Infraestruturas Críticas de Telecomunicações. Precisam ser apresentados "a cada 30 dias os cronogramas atualizados, bem como as devidas justificativas para os possíveis atrasos verificados", estabeleceu o TCU.

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BC vê perspectiva favorável para os próximos trimestres

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013 11:33
O Banco Central considera que a moderação da atividade no trimestre finalizado em novembro se manifesta nas trajetórias do índice de atividade do BC (IBC-Br) regionais. Ainda assim, o BC acredita que as perspectivas para a atividade são favoráveis nos próximos trimestres.

De acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira pelo banco, em seu Boletim Regional, o vigor do mercado de trabalho, as projeções relacionadas à produção agropecuária, a melhoria do ambiente externo e o impacto das medidas de política adotadas recentemente corroboram essa visão de melhora nos próximos trimestres. Mas até novembro o IBC-Br de três meses mostrava aumento de 0,5%, vindo de 1,5% do trimestre anterior. "O arrefecimento no ritmo de atividade em âmbito nacional reflete dinâmica similar em todas as regiões", diz o BC.

No Sul, a variação do indicador IBC-Br passou de 3,8% para -0,8%, no trimestre encerrado em novembro. No Sudeste, caiu de 0,9% para -0,2%. No Centro-Oeste, passou de 0,4% para -0,7%. No Nordeste, recuou de 1,3% para 1,2%. No Norte, foi de 0,7% para 0,1%. Na quarta-feira (20), o BC já divulgou o IBC-Br de dezembro, com expansão de 0,26% no mês sobre mês anterior.

Inflação

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, voltou a enfatizar que a missão do BC é assegurar o poder de compra da moeda e o sistema financeiro sólido e eficiente. Segundo ele, a experiência internacional e a teoria econômica apontam inflação baixa e estável com condição para crescimento. "Inflação baixa leva a menor prêmio, maior horizonte de planejamento, mais investimento e crescimento" diz. "Inflação é imposto regressivo." Ainda de acordo com o diretor, o regime de metas se consolidou e comprovou ser o mais adequado ao Brasil e ao ambiente externo, cujos choques têm sido mais frequentes e intensos.

A inflação tende a mostrar resistência no primeiro semestre, com recuo apenas na segunda metade do ano, segundo Hamilton. A demanda doméstica, diz ele, ainda é robusta, como mostram os números "expressivos" do comércio varejista. Há ainda uma estreita margem no mercado de trabalho, apesar de certo recuo em base mensal. Ele disse ainda que as evidências sugerem moderação e em alguns casos reversão de pressões de preços de commodities agrícolas.

Com relação à atividade, Hamilton fala em um ritmo mais intenso, com crescimento de 3,3% no acumulado de doze meses até o terceiro trimestre. O crédito deve avançar 14% com moderação no segmento ao consumo. O setor de serviços tem crescido bem nos últimos anos e as perspectivas são de continuidade. Além disso, diminuiu a probabilidade de ocorrência de eventos extremos no exterior.

Política fiscal

A política fiscal em 2012 foi mais expansionista do que o esperado pelo BC, diz Hamilton. O diretor do BC chegou a citar que o superávit primário para este ano deve ser de R$ 155,9 bilhões, conforme previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Mas evitou fazer qualquer menção à redução da meta para 2013 ou eventuais abatimentos já anunciados pelo Ministério da Fazenda. Ele lembrou também que, no ano passado, o crescimento da oferta foi em torno de 1%, segundo estimativa do próprio BC.


Diário do Grande ABC

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