RESSOCIALIZAÇÃO
Reeducandos de Igarassu vão recuperar 600 cadeiras de escolas públicas
Reeducandos de Igarassu vão recuperar 600 cadeiras de escolas públicas
JULIANA ARETAKIS - da editoria Grande Recife
Vinte reeducandos do Presídio de Igarassu, na Região
Metropolitana do Recife (RMR), iniciaram nesta segunda-feira (30) um
trabalho de recuperação de bancas utilizadas por alunos de escolas da
rede estadual de ensino. Serão 600 cadeiras que deverão chegar à unidade
prisional. Nesta segunda, já chegou um lote de 70 bancadas.
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Os reeducandos participam de cursos de marcenaria desde junho do ano
passado, quando começaram a confeccionar mesas de sinuca e móveis. Em
troca pelo trabalho, os detentos têm retirado um dia dentro da prisão
para cada três dias de ofício.
De acordo com o gerente de Educação da Secretaria Estadual de Ressocialização (Seres), Ednaldo Pereira, essa é mais uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação. "Em todas as unidades prisionais, nós já temos uma sala de aula. Com atividades como essas, nós contribuímos para um melhor aproveitamento dos reeducandos. Com essa nova parceria, além do aprendizado, nós diminuímos os custos do Estado", disse. Pela atividade de marcenaria, os reeducandos recebem uma bolsa mensal de R$ 500.
O curso já despertou o desejo de recomeço em alguns dos detentos. "Eu tinha uma vida muito produtiva fora daqui. Eu trabalhava como torneiro mecânico e agora aprendi mais uma profissão. Quando eu sair, já quero montar uma serralharia por causa de tudo que consegui aprender", relatou um dos reeducandos.
Outro integrante da turma ressaltou o trabalho como uma forma de passar o tempo. "Quando a gente está no galpão, os dias passam mais rápido. Trabalhamos de segunda a sexta-feira e isso nos ajuda a manter a cabeça ocupada", contou.
Segundo o diretor interino do presídio, Carlos Cordeiro, a iniciativa pode mudar a realidade dentro da unidade prisional. "Os reeducandos agora tem uma perspectiva de sair daqui com uma profissão, que antes muitas vezes eles não tinham", disse.
De acordo com o gerente de Educação da Secretaria Estadual de Ressocialização (Seres), Ednaldo Pereira, essa é mais uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação. "Em todas as unidades prisionais, nós já temos uma sala de aula. Com atividades como essas, nós contribuímos para um melhor aproveitamento dos reeducandos. Com essa nova parceria, além do aprendizado, nós diminuímos os custos do Estado", disse. Pela atividade de marcenaria, os reeducandos recebem uma bolsa mensal de R$ 500.
O curso já despertou o desejo de recomeço em alguns dos detentos. "Eu tinha uma vida muito produtiva fora daqui. Eu trabalhava como torneiro mecânico e agora aprendi mais uma profissão. Quando eu sair, já quero montar uma serralharia por causa de tudo que consegui aprender", relatou um dos reeducandos.
Outro integrante da turma ressaltou o trabalho como uma forma de passar o tempo. "Quando a gente está no galpão, os dias passam mais rápido. Trabalhamos de segunda a sexta-feira e isso nos ajuda a manter a cabeça ocupada", contou.
Segundo o diretor interino do presídio, Carlos Cordeiro, a iniciativa pode mudar a realidade dentro da unidade prisional. "Os reeducandos agora tem uma perspectiva de sair daqui com uma profissão, que antes muitas vezes eles não tinham", disse.
Folha de Pernambuco
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