terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Instituto do Câncer quer dobrar número de pesquisas de novos tratamentos

Instituto do Câncer quer dobrar número de pesquisas de novos tratamentos
 
Saúde




Um novo laboratório no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), inaugurado na manhã desta terça-feira, pretende aumentar a capacidade em pesquisa no combate à doença e dobrar o número de pacientes com acesso a medicamentos em desenvolvimento. O laboratório está no 12º andar hospital. Hoje, há 200 projetos em andamento, sendo que 52 são pesquisas de novos medicamentos. A meta é ultrapassar 500 estudos neste ano. - Há a necessidade de se ampliar as pesquisas. Ao mesmo tempo, a pesquisa permite que um paciente tenha acesso ao que existe de mais novo e eficaz no tratamento de tumor. Muitas vezes, é melhor para o doente que está com um câncer incurável, e sem opção de terapia, receber uma medicação ainda não aprovada, mas promissora - explica o oncologista Paulo Hoff, diretor geral do Icesp.
A ampliação pretende também elevar o patamar do instituto, que atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). "Queremos ampliar a nossa capacidade de pesquisa porque somos parte da Universidade de São Paulo (USP) e também para ter uma produção científica importante", diz Hoff. As indústrias farmacêuticas, que hoje custeiam 1/4 dos estudos em andamento no Icesp, devem continuar a parceria com o hospital. Outros contam com fomentos como do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). "O custo de desenvolvimento de um novo medicamento é extremamente elevado. Além disso, as farmacêuticas têm os novos produtos e o acesso às novas moléculas", fala o diretor.
Atualmente, há pesquisas em andamento para novos tratamentos de tumores como pulmão, intestino, estômago, mama, melanoma, sarcoma e próstata. Para este ano, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 520 mil casos novos da doença. Sete novas localizações de câncer entraram no ranking dos tipos mais frequentes do país: bexiga, ovário, tireoide (nas mulheres), sistema nervoso central, corpo do útero, laringe (nos homens) e linfoma não Hodgkin – os dois últimos noticiados recentemente por terem acometido, respectivamente, o ex-presidente Lula, o ator Reynaldo Gianecchini e a presidente Dilma Rousseff.


Da Agência O Globo


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