Brasil quer que pessoas com deficiência participem dos debates da Rio 20
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
16/01/2012 | 07h33 | Inclusão
16/01/2012 | 07h33 | Inclusão
A menos de cinco meses da Conferência Rio 20, no Rio de Janeiro,
que ocorrerá de 13 a 22 de junho, a presidenta Dilma Rousseff determinou
que os debates garantam o acesso às pessoas com deficiência e aos
representantes de entidades civis organizadas. A ideia é transformar a
Rio 20 na maior conferência mundial sobre preservação ambiental,
desenvolvimento sustentável e economia verde, definindo um novo padrão
para o setor.
Pelo menos 100 presidentes da República e primeiros-ministros são
esperados, além de 50 mil credenciados. Os demais números referentes às
pessoas que trabalharão no evento – direta e indiretamente – e
visitantes ainda estão sendo calculados.
Às voltas com a organização da conferência, o diplomata Laudemar
Aguiar, secretário nacional do Comitê Nacional da Rio 20, finaliza os
preparativos dos locais onde ocorrerão todos os eventos. Paralelamente,
ele coordena o processo de licitações envolvendo todos os segmentos do
encontro. Em entrevista à Agência Brasil, Aguiar disse que o desafio é
correr contra o tempo e realizar tudo o que está planejado.
“Queremos assegurar que todos consigam se deslocar com o máximo de
facilidade possível. Também vamos garantir que pessoas com deficiência e
entidades civis participem dos debates. As discussões centrais
ocorrerão no Riocentro [na Barra da Tijuca, zona oeste], mas há
programações no centro do Rio e também no Flamengo [zona sul]”, disse
Aguiar.
De acordo com o secretário nacional da Rio 20, o objetivo é fazer com
que a conferência gaste o mínimo de papel, atuando de forma coerente
com a chamada economia verde, e ao mesmo tempo garanta maior
participação física e virtual dos interessados nos temas debatidos. “É
um desafio. Mas estamos trabalhando incansavelmente para atingir essas
metas”, acrescentou.
A Rio 20 ocorre duas décadas depois de outra conferência que marcou
época, a Rio 92. O objetivo agora é definir um modelo internacional para
os próximos 20 anos com base na preservação do meio ambiente, mas com
foco na melhoria da qualidade de vida a partir da erradicação da
pobreza, por meio de programas sociais, a economia verde e o
desenvolvimento sustentável para uma governança mundial.
A conferência conta com o apoio e o comando da Organização das Nações
Unidas (ONU). O secretário-geral do encontro é o diplomata chinês Sha
Zukang. A presidenta da conferência é Dilma Rousseff.
Da Agência Brasil
Pernambuco.com
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