01/12/2011 às 11:00
A
Comissão de Ética Pública da Presidência da República recomendou nessa
quarta-feira (1º) à presidente Dilma Rousseff que demita o ministro do
Trabalho, Carlos Lupi. A decisão da Comissão, órgão alojado na estrutura
do Planalto, deve abreviar a sobrevida do presidente licenciado do PDT
na Esplanada. "Encaminhamos a recomendação da comissão para exoneração
do ministro do Trabalho", disse o presidente do órgão, Sepúlveda
Pertence.
É a primeira vez que a comissão recomenda a exoneração de um ministro, apesar de já ter investigado desvios éticos em outros ministérios. O líder do PDT no Senado, Acir Gurgacz (RO), se disse "pego de surpresa" e pediu um tempo para "assimilar" a decisão e discutir o episódio com a bancada. Com um passivo de escândalos na pasta, Lupi já está na lista de ministros que serão trocados na reforma ministerial programada para o início do próximo ano. O parecer foi enviado ontem mesmo a Dilma.
Segundo os conselheiros, Lupi deu explicações insatisfatórias às revelações de irregularidades envolvendo convênios suspeitos firmados pelo Trabalho com organizações não governamentais (ONGs), muitas delas ligadas a integrantes do PDT, partido do ministro. De acordo com a comissão, casos de cobrança de propina no Ministério do Trabalho não foram esclarecidos e comprometeram a permanência do pedetista à frente da pasta.
Questionado se a presidente Dilma agora vai demitir o ministro do Trabalho, Pertence respondeu: "Aí, não é um problema da comissão", disse ao final de reunião de rotina realizada ontem no Palácio do Planalto.
OUTRAS PUNIÇÕES - A Comissão de Ética decidiu também recomendar que o secretário nacional de saneamento ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar da Cunha Tiscoski, "renuncie ao prêmio ou apresente justificativa para o seu recebimento". A decisão refere-se à denúncia encaminhada pela Controladoria-Geral da União para apuração de possível violação a preceitos éticos na celebração de convênio pela autoridade com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental para realização do 14º seminário de Benchmark e 24ª cerimônia de premiação do Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
É a primeira vez que a comissão recomenda a exoneração de um ministro, apesar de já ter investigado desvios éticos em outros ministérios. O líder do PDT no Senado, Acir Gurgacz (RO), se disse "pego de surpresa" e pediu um tempo para "assimilar" a decisão e discutir o episódio com a bancada. Com um passivo de escândalos na pasta, Lupi já está na lista de ministros que serão trocados na reforma ministerial programada para o início do próximo ano. O parecer foi enviado ontem mesmo a Dilma.
Segundo os conselheiros, Lupi deu explicações insatisfatórias às revelações de irregularidades envolvendo convênios suspeitos firmados pelo Trabalho com organizações não governamentais (ONGs), muitas delas ligadas a integrantes do PDT, partido do ministro. De acordo com a comissão, casos de cobrança de propina no Ministério do Trabalho não foram esclarecidos e comprometeram a permanência do pedetista à frente da pasta.
Questionado se a presidente Dilma agora vai demitir o ministro do Trabalho, Pertence respondeu: "Aí, não é um problema da comissão", disse ao final de reunião de rotina realizada ontem no Palácio do Planalto.
OUTRAS PUNIÇÕES - A Comissão de Ética decidiu também recomendar que o secretário nacional de saneamento ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar da Cunha Tiscoski, "renuncie ao prêmio ou apresente justificativa para o seu recebimento". A decisão refere-se à denúncia encaminhada pela Controladoria-Geral da União para apuração de possível violação a preceitos éticos na celebração de convênio pela autoridade com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental para realização do 14º seminário de Benchmark e 24ª cerimônia de premiação do Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado
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