segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Eles foram consumidos pela droga - Antes e depois


Eles foram consumidos pela droga

No Brasil, três em cada dez usuários de crack morrem. Droga avança em todo o País rapidamente. E, em São Paulo, a droga de luxo crystal ganha terreno

Da redação
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Em média, três de cada dez usuários de crack morrem no Brasil. Existem de 600 mil a 1 milhão de dependentes em todo o território nacional. Destes, pelo menos 300 mil devem falecer nos próximos 12 anos. Os dados são estimativas feitas por Ronaldo Laranjeira, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e autor de uma das poucas pesquisas sobre o crack no País. Não há estimativas oficiais.


Trata-se de um retrato do cenário de devastação provocado pelo avanço de uma droga destruidora. Ao todo 131 dependentes foram acompanhados durante 12 anos. No período, 30% dos usuários morreram – mais da metade de forma violenta – ; 30% continuaram dependentes e 10% foram presos. Segundo o médico, apenas uma minoria de 30% parou de usar a droga. “Essa taxa de mortalidade é altíssima, dez vezes maior do que o aceitável em outros países. O crack, assim como o álcool, precisa de vários níveis assistenciais. É uma gama de ações que não existem no Brasil. Falta rede pública adequada”, critica Laranjeira, que também é coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad).


O crack avança ao mesmo tempo em  que o crystal, ou metadona, um narcótico bastante comum no exterior, ganha espaço principalmente entre jovens de classe média alta nas metrópoles. Em São Paulo, o Departamento Estadual de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc) apreendeu desde março sete grandes carregamentos, totalizando cerca de 10 mil doses de crystal. Trata-se de um veneno tão destrutivo quanto o crack.


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