domingo, 7 de agosto de 2011

Novo prefeito de Teresópolis morre de infarto dois dias depois da posse

Brasília - O prefeito de Teresópolis (RJ), Roberto Pinto (PR), 68 anos, morreu na madrugada deste domingo (7) após sofrer um infarto. Ele era vice-prefeito da cidade e havia assumido a prefeitura na última sexta-feira (5), em substituição a Jorge Mario, afastado por noventa dias do cargo.

A Câmara Municipal de Teresópolis decidiu pelo afastamento de Jorge Mario para analisar e julgar acusações de irregularidades na gestão.

Segundo informações do Hospital São José, onde o prefeito morreu, o corpo será levado para a prefeitura municipal.

Roberto Pinto, conhecido como doutor Robertão, era ortopedista. O prefeito era casado, pai de seis filhos e tinha dez netos.

o modus operandi militar, com personalidade forte e pouca flexibilidade, explicou.

“Com Jobim nós tivemos pela primeira vez alguém que era ministro e que conseguiu impor uma agenda para os militares. Só que chegou um momento em que a manutenção do ministro era insustentável."

Diante da situação, de acordo com Souza, colocar o vice-presidente da República para acumular as funções - como fez o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com José Alencar em seu primeiro mandato - seria um “retrocesso”.

“Essa fase do vice na Defesa já passou. O ministério agora é como os outros, exige alguém com dedicação exclusiva e não há mais motivo para colocar uma figura emblemática lá."

Para o analista político, a hierarquia militar não permite questionamentos quanto à escolha da presidenta, que é também a chefe das Forças Armadas, mas as resistências apareceriam com qualquer nome em função da dificuldade dos militares em lidarem com o comando civil.

Além disso, Souza reconhece que militares e diplomatas têm “modelos de formação e de pensar o Brasil totalmente diferentes”, mas acredita que o nome de Celso Amorim foi a opção correta de Dilma.

“Ele [Celso Amorim] vem para reafirmar que o Brasil é uma democracia consolidada. E nas democracias consolidadas os militares estão subordinados ao poder civil."

Apesar disso, o professor acredita que ainda é cedo para saber se o novo ministro vai conseguir dar continuidade à agenda iniciada por Jobim, que inclui temas como a Política de Defesa Nacional e a Estratégia Nacional de Defesa.

“Ainda é cedo para mensurar a recepção que ele terá. Acredito que o ministro Amorim vai procurar primeiro saber onde está pisando."

Fonte: Agência Brasil

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