publicado em 02/09/2011 às 08h45: atualizado em: 02/09/2011 às 11h22
Funcionários da reforma do Maracanã fazem
assembleia e decidem permanecer em greve
Comida estragada e não pagamento de hora extra são as principais reclamações
Felipe de Oliveira, do R7 no Rio
Os
cerca de 2.100 funcionários que trabalham nas obras de reforma do
estádio do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, se reuniram na
manhã desta sexta-feira (2) em uma assembleia com objetivo
de debater a paralisação que já dura mais de 24 horas. Durante a
reunião, foi definido que a greve vai continuar até as reivindicações serem atendidas. Em agosto, eles também pararam, após um dos trabalhadores se ferir na obra.
Desta vez, o Sindicato de Construção Pesada afirma que o Consórcio Maracanã
Rio 2014, que administra a obra, não está pagando as horas
extras trabalhadas e, de acordo com os manifestantes, o valor de aumento
acordado pela o vale-alimentação também não teria sido depositado.
Segundo
funcionários, o estado da comida disponível para eles também não é
aceitável. O leite, por exemplo, estaria estragado. E para um dos
líderes do movimento, Romildo Vieira, a greve não tem previsão para terminar.
-
Eles acionaram a Justiça do Trabalho, mas não cumpriram o que
prometeram. Estamos definindo o que faremos, mas por enquanto a única
coisa certa é que a greve vai continuar por tempo indeterminado.
O
Consórcio Maracanã Rio 2014 informou em nota nesta sexta-feira (2) que
todos os itens acordados com o sindicato estão sendo cumpridos, como o
aumento no valor da cesta básica e a contratação de plano de saúde
individual a partir de 1º de setembro e abono dos dias paradas na greve
anterior.
A
empresa afirmou que aumentou o valor da cesta básica de R$ 110 para R$
160. Sobre a reclamação de comida estragada, o consórcio disse que “a
alimentação durante o serviço é realizada no refeitório do canteiro de
obras, cujos padrões de qualidade são avaliados diariamente por
nutricionistas”.
Assista ao vídeo:
R7.COM
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