segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Lei de Cotas contribui para saldar dívida histórica do Brasil

Lei de Cotas contribui para saldar dívida histórica do Brasil com os jovens mais pobres, afirma Dilma

Segunda-feira, 15 de outubro de 2012 às 10:06 (Última atualização: 15/10/2012 às 10:14:39) 
 
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (15), no programa de rádio Café com a Presidenta, que o objetivo da Lei de Cotas é ampliar o acesso às universidades e institutos federais para os jovens de escolas públicas, negros e índios. No programa, ela destacou a assinatura da regulamentação da Lei de Cotas, publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União.



“Essas universidades e os institutos estão entre os melhores do país e, muitas vezes, as pessoas vindas das escolas públicas têm dificuldade de ter acesso à universidade pública. Por isso, essa lei contribui para saldar uma dívida histórica do Brasil com os nossos jovens mais pobres”, disse.

Dilma explicou que, com a lei, as universidades e os institutos federais vão ter que reservar, no prazo de quatro anos, metade das vagas de todos os cursos para alunos de escolas públicas, levando em conta a renda familiar e a cor do estudante. Já no próximo ano, todas essas instituições terão que reservar, no mínimo, 12,5% das vagas para estudantes cotistas.


“Esses alunos passarão por processos seletivos para ter acesso às cotas. As universidades vão ter quatro anos para implantá-las de forma integral, mas os processos seletivos para as matrículas do ano que vem, inclusive aqueles que utilizam a nota do Enem, já devem reservar 12,5% das vagas para os alunos cotistas”, afirmou.

A presidenta destacou que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está democratizando o acesso às universidades sem abrir mão do mérito de cada aluno. Ela disse que a nota do Enem é fundamental para o acesso dos estudantes às políticas governamentais de ensino superior, como o Prouni, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o programa Ciência sem Fronteiras, que garante bolsas de estudo no exterior.


“Eu quero dar um conselho para os quase 6 milhões de jovens que vão fazer as provas do Enem agora em novembro: que vocês peguem firme e estudem bastante, porque o Enem pode mudar a vida de vocês. Com o curso superior, o jovem e sua família têm oportunidade de melhorar de vida e ainda ajudar o país a se desenvolver”. 
Blog do Planalto  

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