INTERNET
Ministério da Justiça pede explicações do Google sobre privacidade. Empresa diz que não vende dados
POSTADO POR Paulo Floro , ÀS 10:04 EM 09/03/2012
POSTADO POR Paulo Floro , ÀS 10:04 EM 09/03/2012
Agora é o Brasil que quer explicações do Google sobre as mudanças na
Política de Privacidade. Depois da Europa iniciar as investigações
contra a empresa, o Ministério da Justiça através do Departamento de
Proteção e Defesa do Consumdidor (DPDC) quer que o Google detalhe as
possibilidades de utilização dos dados pessoais dos usuários. Ler Mais+
Em nota à impresa, o órgão disse que “a empresa de serviços de
Internet terá o prazo de dez dias para prestar os esclarecimentos, a
contar da data do recebimento da notificação”. Caso não cumpra, será
possível abrir um processo admnistrativo, disse em nota o Mnistério.
“Também foi questionado se há uma alternativa para aqueles que
desejam utilizar os diversos produtos, sem que haja uma interconexão de
seus dados pessoais entre os diferentes produtos (Gmail, Google +,
YouTube etc)”, diz a nota. Também foram solicitadas informações sobre
como será dada a autorização do usuário para a combinação de seus dados
pessoais com produtos, serviços e conteúdos que ele acessar.
“O DPDC questionou ainda se o conteúdo privado dos emails poderá ser
acessado pelo Google para fins de publicidade customizada”, esclareceu o
comunicado.
OUTRO LADO - O Google se manifestou nesta
quinta-feira, 8, por meio de nota à imprensa que a companhia mantém
aberto o diálogo com as autoridades brasileiras e que vai responder
formalmente ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do
Ministério da Justiça.
O site argumentou que a nova política não altera nenhuma configuração
existente de privacidade ou o modo como informações pessoais são
compartilhadas fora do Google. “Não coletaremos informações adicionais
sobre os usuários. Não venderemos seus dados pessoais. E continuaremos a
utilizar a melhor segurança do mercado para manter suas informações a
salvo”, informou.
O Google informou ainda que, para evitar qualquer desconfiança sobre o
assunto, a empresa decidiu colocar desde 1º de março o seguinte aviso
em seu blog: “Se você não acha que o compartilhamento de informações
aprimorará sua experiência, pode utilizar nossas ferramentas de
privacidade para fazer coisas como editar ou desativar o seu histórico
de pesquisa e histórico do YouTube, controlar a maneira como o Google
exibe anúncios sob medida aos seus interesses e navegar pela web de
forma “anônima” com o Chrome”.
Além disso, escreveu que o usuário pode usar serviços como a
pesquisa, o Google Maps e o YouTube mesmo se não estiver conectado.
“Você ainda pode separar suas informações em contas diferentes, já que
não combinamos dados pessoais entre elas. E, como temos um compromisso
com a liberdade dos dados, é possível levar suas informações para outro
serviço, se você quiser.” [Com Reuters e Agência Estado]
Mundobit
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